Estado, município e produtores pontuaram sobre a produção e venda. Governo deve inserir o produto na alimentação escolar a partir de 2016.
Comunidades
indígenas, Secretaria de Agricultura (Seagri) e Secretaria Municipal de
Agricultura (Semagri) criam parceria (Foto: Pâmela Fernandes/G1)
Representantes do governo estadual, municipal e indígenas participaram,
nesta sexta-feira (26), de uma reunião que tratou do beneficiamento da
castanha do Brasil e inserção dela na alimentação escolar, em Ji-Paraná
(RO), município distante 370 quilômetros de Porto Velho. No encontro,
ficou decidido que a produção de castanha deve ser organizada e
padronizada.Segundo a secretária adjunta de agricultura do estado, Mary Braganhol, a reunião serve para nortear desde o processo de beneficiamento até o processo de agregação de valor da castanha do Brasil, em quatro etnias. “Assim poderemos prestigiar a etnia, beneficiando o produto deles, agregando valor e também atender a um programa do governo, que é inserir na merenda escolar”, explica. Além dos maquinários, segundo Braganhol, cerca de R$1 milhão deve ser investido na compra do produto em 2016.
Para a inserção deste alimento, é necessário que o produto seja certificado, o que já acontece com a produção das etnias Araras e Gavião. Segundo Sávio Gomes, gestor ambiental da Ong Pacto das Águas, a parceria muda alguns aspectos no beneficiamento da castanha, entre elas a garantia de mercado e a cadeia produtiva. “Além de mais mercado, também teremos a garantia de um preço justo pela castanha.”, explica.
Segundo Sávio, a intenção é que outras organizações, que já trabalham com a produção do produto, sejam inclusas nesta parceria entre estado, município e produtores. Conforme o gesto da ONG é a oportunidade de expandir o que já é realizado pela entidade no estado. “Poderemos criar um programa de fortalecimento da castanha do Brasil em Rondônia e a castanha terá um padrão de qualidade”, acredita.
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