Hélio Pólvora [no centro da foto] participou da Festa
Literária Internacional de Cachoeira em 2011
(Foto: Vinicius Xavier/G1)
Natural de Itabuna, o autor baiano publicou mais de 25 obras de ficção.
'Perdemos uma glória da literatura', presidente da Academia de Letras da BA.
Morreu na madrugada desta quinta-feira (26) o escritor, jornalista e
crítico literário Hélio Pólvora. A informação foi confirmada pelo
presidente da Academia de Letras da Bahia, Aramis Ribeiro Costa.
Expoente da literatura nacional, o autor, natural de Itabuna, região sul
da Bahia, lutava contra um câncer de pulmão há mais de um ano. Segundo
Aramis Costa, ele morreu em casa. O corpo do escritor será cremado no
cemitério Jardim da Saudade, em Salvador, em solenidade marcada para 17h30 desta quinta-feira.
Hélio Pólvora era casado com Maria Pólvora Silva de Almeida. Ele deixa
três filhos, Hélio e Raquel, frutos da união com Maria Pólvora, e uma
filha (Fernanda), de união anterior. Entre os livros publicados estão os
romances Inúteis Luas Obscenas (Casarão do Verbo, 2010) e Don Solidon
(Casarão do Verbo, 2011), além dos livros Memorial de Outono (2005),
Contos da Noite Fechada (2003) e "…de amor ainda se morre…" (2008).
“Ele morreu escrevendo. Um dos maiores escritores brasileiros de todos
os tempos. Deixa um legado literário brasileiro importantíssimo. Nós
perdemos uma glória da literatura nacional. Uma grande figura humana.
Levou a vida toda trabalhando pela literatura e pela cultura. Um homem
de inteligência e cultura fora do lugar. Foi uma perda irreparável para a
cultura brasileira. Ele nunca parou de escrever”, disse Aramis Ribeiro
Costa.
Para o poeta e integrante da Academia de Letras da Bahia, Luís Antônio Cajazeira Ramos, Hélio Pólvora é um dos contistas mais importantes da atualidade.
"A Bahia perde a maior expressão das letras da atualidade. Sem dúvida, o
maior contista, além de ser destacado como crítico, cronista,
jornalista, editor e com uma longa militância na imprensa nacional. É o
maior contista brasileiro da atualidade”, diz Cajazeira Ramos.
Biografia
Hélio
Pólvora de Almeida nasceu em 1928, em Itabuna, na Bahia. Em 1953,
mudou-se para o Rio de Janeiro, onde morou por 30 anos. Nesse período, o
escritor iniciou a carreira literária e atividade jornalística, que
prosseguiram, depois de 1984, na Bahia (nas cidades de Itabuna, Ilhéus e
Salvador).
A estreia literária ocorreu com a publicação Os Galos da Aurora (1958,
reeditado em 2002, com texto definitivo). Mais de 25 títulos de obras de
ficção e crítica literária, além de participação em dezenas de
antologias nacionais e estrangeiras, foram publicados. Hélio Pólvora
também possui contos traduzidos em espanhol, inglês, francês, italiano,
alemão e holandês.
O escritor passou a morar em Salvador no ano de 1990. Eleito para a
Cadeira 29 da Academia de Letras da Bahia, fez parte também da Academia
de Letras do Brasil (sede em Brasília, DF), onde ocupa a cadeira 13, que
tem como patrono Graciliano Ramos. Pertenceu ainda à Academia de Letras
de Ilhéus. Hélio Pólvora atuava como cronista do jornal A Tarde há mais
de oito anos.
Fonte: G 1
BLOG ARI RODRIGUES
Morreu na madrugada desta quinta-feira (26) o escritor, jornalista e
crítico literário Hélio Pólvora. A informação foi confirmada pelo
presidente da Academia de Letras da Bahia, Aramis Ribeiro Costa.
Expoente da literatura nacional, o autor, natural de Itabuna, região sul
da Bahia, lutava contra um câncer de pulmão há mais de um ano. Segundo
Aramis Costa, ele morreu em casa. O corpo do escritor será cremado no
cemitério Jardim da Saudade, em Salvador, em solenidade marcada para 17h30 desta quinta-feira.
Hélio Pólvora era casado com Maria Pólvora Silva de Almeida. Ele deixa
três filhos, Hélio e Raquel, frutos da união com Maria Pólvora, e uma
filha (Fernanda), de união anterior. Entre os livros publicados estão os
romances Inúteis Luas Obscenas (Casarão do Verbo, 2010) e Don Solidon
(Casarão do Verbo, 2011), além dos livros Memorial de Outono (2005),
Contos da Noite Fechada (2003) e "…de amor ainda se morre…" (2008).
“Ele morreu escrevendo. Um dos maiores escritores brasileiros de todos
os tempos. Deixa um legado literário brasileiro importantíssimo. Nós
perdemos uma glória da literatura nacional. Uma grande figura humana.
Levou a vida toda trabalhando pela literatura e pela cultura. Um homem
de inteligência e cultura fora do lugar. Foi uma perda irreparável para a
cultura brasileira. Ele nunca parou de escrever”, disse Aramis Ribeiro
Costa.
Para o poeta e integrante da Academia de Letras da Bahia, Luís Antônio Cajazeira Ramos, Hélio Pólvora é um dos contistas mais importantes da atualidade.
"A Bahia perde a maior expressão das letras da atualidade. Sem dúvida, o
maior contista, além de ser destacado como crítico, cronista,
jornalista, editor e com uma longa militância na imprensa nacional. É o
maior contista brasileiro da atualidade”, diz Cajazeira Ramos.
Biografia
Hélio Pólvora de Almeida nasceu em 1928, em Itabuna, na Bahia. Em 1953, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde morou por 30 anos. Nesse período, o escritor iniciou a carreira literária e atividade jornalística, que prosseguiram, depois de 1984, na Bahia (nas cidades de Itabuna, Ilhéus e Salvador).
Hélio Pólvora de Almeida nasceu em 1928, em Itabuna, na Bahia. Em 1953, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde morou por 30 anos. Nesse período, o escritor iniciou a carreira literária e atividade jornalística, que prosseguiram, depois de 1984, na Bahia (nas cidades de Itabuna, Ilhéus e Salvador).
A estreia literária ocorreu com a publicação Os Galos da Aurora (1958,
reeditado em 2002, com texto definitivo). Mais de 25 títulos de obras de
ficção e crítica literária, além de participação em dezenas de
antologias nacionais e estrangeiras, foram publicados. Hélio Pólvora
também possui contos traduzidos em espanhol, inglês, francês, italiano,
alemão e holandês.
O escritor passou a morar em Salvador no ano de 1990. Eleito para a
Cadeira 29 da Academia de Letras da Bahia, fez parte também da Academia
de Letras do Brasil (sede em Brasília, DF), onde ocupa a cadeira 13, que
tem como patrono Graciliano Ramos. Pertenceu ainda à Academia de Letras
de Ilhéus. Hélio Pólvora atuava como cronista do jornal A Tarde há mais
de oito anos.
Fonte: G 1
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