MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

O Papa atenderá à súplica?



 
Gregorio Vivanco Lopes  
 
 

Uma súplica ao Papa Francisco, em forma de abaixo-assinado, vai aumentando rapidamente em número de aderentes.
Esse crescimento dos que se apressam a assinar é sinal evidente de que a súplica interpreta uma espécie de ansiedade e mesmo angústia de inúmeros brasileiros (e não só brasileiros!), diante de certos fatos preocupantes que vêm ocorrendo ultimamente em Roma.
No último Sínodo Extraordinário dos Bispos, realizado no Vaticano em outubro do ano passado, parece ter-se produzido uma fissura na Igreja Católica com propostas pastorais que negam, ao menos na prática e talvez em princípio, a doutrina de Nosso Senhor Jesus Cristo a respeito da castidade e da indissolubilidade do matrimônio.
Nota-se com angústia que o modelo casto e fecundo da família ensinado pelo Evangelho está em risco.
Ante as perplexidades que por toda parte têm surgido no povo católico a propósito de fatos  tão inusitados, um grupo de leigos católicos e de associações pró-vida preocupados – entre elas o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira – se reuniram para dirigir  uma súplica ao Papa Francisco.
Diz a Filial Súplica: “Observamos uma desorientação generalizada, causada pela possibilidade de que se tenha aberto no seio da Igreja uma brecha que permite a aceitação do adultério – mediante a admissão à Eucaristia de casais divorciados recasados civilmente – e até mesmo uma virtual aceitação das próprias uniões homossexuais”.
E prossegue: “Nesta situação uma palavra esclarecedora de Vossa Santidade será a única via capaz de superar a crescente confusão entre os fiéis [...] Esta palavra, Santo Padre, nós Vo-la imploramos [...] certos de que ela não poderá jamais dissociar a prática pastoral do ensino legado por Jesus Cristo”, o Qual “nos ensinou com toda a clareza a coerência que deve existir entre a verdade e a vida”.
O Sumo Pontífice atenderá a uma súplica feita com tanto respeito, tanta veneração pelo Papado, e ao mesmo tempo tão justa e tão fundamentalmente católica no que pede?
É o que ansiosamente esperamos. Uma palavra do Vigário de Cristo tem grande poder: Pela tarde, apresentaram a Jesus muitos possessos de demônios. Com uma palavra expulsou Ele os espíritos” (Mt 8,16).
(*) Gregorio Vivanco Lopes é advogado e colaborador da ABIM
  
 

 
 
 
Fonte: Agência Boa Imprensa – (ABIM)

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