Espera por atendimento público resultou em necessidade de amputação.
Idoso peregrinou por cinco hospitais em oito anos para tratamento no SUS.
"Eu só quero é amputar o braço, porque ele está secando. Sofro e minha família sofre comigo", diz Wiebbelling.
José Luiz Wiebbelling terá que amputar o braço
(Foto: Reprodução/RBS TV)
A vida do aposentado mudou depois que ele se acidentou de motocicleta
em 2005 e sofreu uma fratura no plexo branquial, a estrutura nervosa que
liga o braço ao tronco. A primeira cirurgia seria de reconstrução, mas
não pôde ser feita.(Foto: Reprodução/RBS TV)
José Luiz guarda dezenas de documentos que comprovam a espera por tratamento. De acordo com os médicos, o período para a reconstrução do braço já passou, já que é de até um ano e meio após a fratura. A peregrinação nos hospitais começou em Lajeado, depois em Estrela, passou por Santa Cruz do Sul, chegou a São Leopoldo e também a Porto Alegre.
Com o braço comprometido, Wiebbelling foi obrigado a se aposentar e atualmente depende do auxílio dos filhos nos trabalhos domésticos. Tarefas simples como lavar a louça e arrumar a cama foram assumidas pelo filho Luis, de nove anos. Além de exigir paciênca da família, o problema ainda gera um desafio financeiro: enquanto aguarda pela cirurgia, o aposentado gasta R$ 200 por mês com medicamentos para amenizar a dor.
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