MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 2 de julho de 2013

Trabalhadores rurais ocupam edifício em Maceió e cobram ações do Incra


Grupo está em um andar do prédio onde funciona Incra e outros Ministérios.
Integrantes do MVT querem que órgão cumpra acordo sobre mapeamento.

Carolina Sanches Do G1 AL

Trabalhadores rurais integrantes de movimentos sem-terra que cobram a reforma agrária em Alagoas ocuparam um dos andares do Edifício Walmap, no centro de Maceió, onde funciona um departamento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Os sem-terra fazem parte do Movimento Via do Trabalho (MVT) e cobram o cumprimento de acordos firmados com o Incra em quatro assentamentos da região Norte do estado.
A ocupação começou por volta de 7h. Os trabalhadores rurais são dos assentamentos Belo Horizonte, em Novo lino, Luangro, de Cajueiro, Prazeres, de Fleixeiras, e Boa União, de Porto Calvo. Eles cobram uma reunião com a direção do órgão federal para discutir as reivindicações.
De acordo com o representante do MVT, Marcos Antônio da Silva, conhecido como “Marrom”, a direção do Incra enviou técnicos para fazer um projeto que possibilite investimentos nos assentamentos, mas não está fazendo o mapeamento conforme foi acordado com o movimento.
“Na região existem dois movimentos. O que a direção do Incra nos passou é que os técnicos iriam ouvir os integrantes do MVT e do outro movimento, mas isso não está acontecendo”, reclamou.
Marrom disse que existem cerca de 550 famílias nos quatro assentamentos. “Se os técnicos não ouvirem os dois movimentos, o trabalho será feito de forma errada e não vai contemplar as necessidades de todos”, falou o representante do MVT.

O ouvidor agrário do Incra, Marcos Bezerra, informou que irá se reunir com os integrantes do movimento por volta de 11h desta terça, para esclarecer como esta sendo feito o mapeamento nos assentamentos. Bezerra adiantou que, durante o trabalho, os técnicos ouvem todos os movimentos e nenhum deles pode ser excluído.
“Acredito que possa ter ocorrido algum mal entendido e é isso que vamos esclarecer na reunião. Vamos explicar como é o procedimento dos técnicos que trabalham nos locais e tentar um entendimento com os manifestantes”, disse o ouvidor agrário.

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