MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 23 de julho de 2013

Greve dos médicos afeta consultas e prejudica pacientes no AC


Apenas serviços de urgência continuam nas unidades, diz Sindmed.
Cirurgias que não forem de urgência vão ser remarcadas.

Veriana Ribeiro e Yuri Marciel Do G1 AC

Greve dos médicos Acre (Foto: Yuri Marcel / G1)Sem encaminhamento, José Aurimar terá que esperar fim da greve fazer exame (Foto: Yuri Marcel / G1)
A greve dos médicos, que teve início nesta terça-feira (23), deixou as consultas paralisadas nos postos de saúde e os serviços de urgência e emergência funcionando com a metade do efetivo no Acre. Apenas os serviços de internação hospitalar não vão ter mudanças. No Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), os pacientes ficam preocupados em como a greve irá dificultar seus tratamentos.
Com suspeitas de um infecção, José Aurimar descobriu que não poderia se consultar nesta terça-feira devido a greve.  Ele é cadeirante e precisa realizar um exame na rede pública, mas não pode fazer isso sem antes se consultar com um profissional. "Estou com suspeita de infecções, mas só posso fazer os exames se tiver um encaminhamento do médico, como ele não deu, estou retornando para casa. Falaram pra eu assistir os jornais e ver quando acaba a paralisação, para então retornar", afirma.
Maria da Silva está com o filho internado há um mês e espera que o rapaz seja encaminhado para o Hospital das Clínicas. "Ele está cuspindo muito sangue, dizem que vão transferi-lo, mas que no momento está sem vaga. Não posso fazer nada e eles pedem para eu ter paciência", conta preocupada.  Ela teme que a greve dificulte uma cirurgia, se necessário.  "Eles estão dando remédio, soro, para ele ir agüentando. Eu não sei se essa greve irá atrapalhar tudo para as pessoas que vão fazer cirurgia", afirma.
De acordo com a assessoria do Sindicato do Médicos do Acre (Sindmed), as cirurgias de urgência e as de câncer vão acontecer normalmente, mas aquelas que podem ser remarcadas vão ter que  esperar o fim da greve.
O diretor executivo da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), Irailton de Lima Souza, afirmou que existe um acordo em relação a cobertura dos serviços. Ele explica que o impacto maior será nos serviços ambulatoriais.
"Vai ter de fato algum impacto nos serviços ambulatoriais, que é em geral a clínica médica, e as cirurgias que não têm caráter emergencial. Ficou assegurado que serviços de urgência e emergência e as cirurgias em caso que a remarcação põe em risco a saúde do paciente ou agrava o quadro clinico, vão ser mantidas", confirma.

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