Apenas serviços de urgência continuam nas unidades, diz Sindmed.
Cirurgias que não forem de urgência vão ser remarcadas.
Sem encaminhamento, José Aurimar terá que esperar fim da greve fazer exame (Foto: Yuri Marcel / G1)
A greve dos médicos, que teve início nesta terça-feira (23), deixou as
consultas paralisadas nos postos de saúde e os serviços de urgência e
emergência funcionando com a metade do efetivo no Acre. Apenas os
serviços de internação hospitalar não vão ter mudanças. No Hospital de
Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), os pacientes ficam preocupados em como a greve irá dificultar seus tratamentos.Com suspeitas de um infecção, José Aurimar descobriu que não poderia se consultar nesta terça-feira devido a greve. Ele é cadeirante e precisa realizar um exame na rede pública, mas não pode fazer isso sem antes se consultar com um profissional. "Estou com suspeita de infecções, mas só posso fazer os exames se tiver um encaminhamento do médico, como ele não deu, estou retornando para casa. Falaram pra eu assistir os jornais e ver quando acaba a paralisação, para então retornar", afirma.
De acordo com a assessoria do Sindicato do Médicos do Acre (Sindmed), as cirurgias de urgência e as de câncer vão acontecer normalmente, mas aquelas que podem ser remarcadas vão ter que esperar o fim da greve.
O diretor executivo da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), Irailton de Lima Souza, afirmou que existe um acordo em relação a cobertura dos serviços. Ele explica que o impacto maior será nos serviços ambulatoriais.
"Vai ter de fato algum impacto nos serviços ambulatoriais, que é em geral a clínica médica, e as cirurgias que não têm caráter emergencial. Ficou assegurado que serviços de urgência e emergência e as cirurgias em caso que a remarcação põe em risco a saúde do paciente ou agrava o quadro clinico, vão ser mantidas", confirma.
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