MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Supermercados da Argentina congelam preços, diz agência


Compromisso firmado com ministério prevê manter preços até 1º de abril.
Cálculo da inflação na Argentina é questionado pelo FMI.

Do G1, em São Paulo

Os supermercados da Argentina se comprometeram a não aumentar os preços dos produtos vendidos nas lojas até 1º de abril, segundo a agência oficial de notícias argentina "Télam". O acordo foi firmado entre a Associação de Supermercados Unidos (ASU) e a Secretaria de Comércio Interior do país
À agência, o diretor executivo da ASU, Juan Vasco Martínez, confirmou o acordo, e afirmou que os supermercados "assumiram hoje o compromisso de manter os preços vigentes em primeiro de fevereiro até primeiro de abril, para todos os produtos comercializados em seus estabelecimentos". Fazem parte da ASU grandes redes como Coto, Carrefour, Jumbo, Día, Wal-Mart e Toledo.
Inflação
A medida deve contribuir para conter a inflação no país, cujo cálculo vem sendo questionado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Na última sexta, o fundo emitiu censura contra o país por conta da falta de credibilidade de suas estatísticas.
Segundo as estatísticas oficiais, a inflação na Argentina foi de 10,8% em 2012, apesar das estimativas de consultorias privadas apontarem um índice de 25,6% para o ano passado.
No sábado, o governo da Argentina informou que irá lançar um novo índice de preços domésticos no final deste ano. O novo índice começará a ser elaborado no último quadrimestre de 2013, disse o Ministério da Economia da Argentina em um comunicado.
A nação sul-americana, que sofre há anos com crescente inflação, está trabalhando desde 2011 em uma nova medição de preços locais em todo o país a fim de substituir o questionado sistema atual.
"Vamos ter um IPC (Índice de Preços ao Consumidor) Nacional que vai substituir o IPC-GBA (que contempla somente a província de Buenos Aires)", disse o ministro Hernán Lorenzino em declarações à rádio local La Red.
É grande a suspeita de que a verdadeira magnitude das altas de preços argentinos esteja subestimada pelo atual IPC, que serve de base para o cálculo dos pagamentos da dívida pública ajustados à inflação.

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