Artesãos comemoram o faturamento após muitos anos de trabalho.
Sensibilidade e inspiração dos artistas agradam os turistas.
Vasos feitos em cerâmica agradam os turistas que visitam Aracaju (Foto: Fredson Navarro / G1)
Esculturas feitas em barro por João Pezão agradam(Foto: Fredson Navarro / G1)
“Garrafas pet, por exemplo, já se transformam em vassouras em vários lares brasileiros. O artesanato criado a partir do lixo é uma iniciativa que traz economia, pois substitui objetos que seriam comprados, e auxilia na diminuição dos detritos jogados no meio ambiente. Quando a criatividade é unida à sustentabilidade, o lixo também pode virar luxo”, explica a estudante de arquitetura, Juliana Aragão, que aderiu à reutilização dos materiais e comercializa suas peças em feiras de artesanato.
Giselda conheceu o seu talento após a aposentadoria(Foto: Fredson Navarro / G1)
Gilselda trabalhou durante muitas décadas como diretora de um cento cultural em Aracaju e após a aposentadoria decidiu inovar. “Descobri que eu tinha a sensibilidade para a arte há seis anos, logo quando eu me aposentei. Busquei uma ocupação e me encantei quando comecei a confeccionar almofadas e mantos com retalhos, aos poucos fui me aperfeiçoando e amo o que faço. O maior presente é a gratidão das pessoas que compram os meus produtos, além de me render um dinheiro extra que ajuda na hora de pagar as despesas”, comemora.
Claudia Nem é artesã e artista plástica há 10 anos(Foto: Fredson Navarro / G1)
“Agora me sinto mais feliz tendo esse trabalho como o meu principal, é muito bacana criar arte para sandálias, agendas, canecas e esculturas, pó exemplo, valorizando a cultura sergipana e conseguindo ter o retorno financeiro”, orgulha-se.
O artesão Agamenon Filho também só trabalha com materiais recicláveis e faz peças com madeiras há 8 anos. “Os objetos que eu mais vendo são: kit para escritório, baú, porta retrato, porta controle remoto, porta-joias, caixas de madeira, tabuleiro de xadrez e dama. Faço questão de explicar aos clientes como as peças são produzidas, algumas delas demoram até 15 dias para ficar prontas. Os materiais mais utilizados são madeiras recicláveis de MDF, pinho, palha de ouricuri e raiz de madeira”, revela.
Agamenon explica como faz as peças com madeiras(Foto: Fredson Navarro / G1)
A artesã Aparecida Santana une a arte com a sustentabilidade e o trabalho social. “Faço esse trabalho com muito amor. É muito gratificante confeccionar almofadas, panos de prato, porta-retratos e toalhas com materias recicláveis e ainda poder ajudar a instituições beneficentes”, vibra.
Artistas se inspiram e são elogiados (Foto: Fredson Navarro)“A inspiração vem de povo sergipano, dos seus costumes e tradições. Os turistas ficam encantados para levar uma peça como lembrança, é muito gratificante”, conta.
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