MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Risco de desabamento gera recuperação de telhado de basílica

Davi Lemos A TARDE

  • Raul Spinassé | Ag. A TARDE
    Estimativa é de que os trabalhos demorem, no total, de seis a oito meses
O secular prédio da  Basílica da Conceição da Praia  é agora espaço também para outros sons além dos que caracterizam a tradicional  novena que antecede o ponto alto da celebração à padroeira da Bahia (próximo sábado, dia 8). É o barulho das marteladas  dos homens que  finalmente trabalham na tão esperada recuperação da estrutura do seu telhado e forro.
A situação do templo tornou-se precária nos últimos anos e a ameaça de desabamento aumentou. O trabalho tem cronograma de 6 a 8 meses. A  basílica data de 1549, tendo sua construção sido um desejo do primeiro governador-geral, Thomé de Souza. "Arquitetos e engenheiros que estão supervisionando a obra dizem que foi um milagre o teto não ter caído por conta das condições em que estavam", disse o gerente da manutenção,  José Gonçalves. Os cupins consumiram quase que completamente vigas inteiras, que sustentavam o teto e o forro, e agora são trocadas por estruturas de aço.
Iphan - A obra, iniciada em setembro, é feita pelo Instituto da Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e tem custo estimado de R$ 799,9 mil. "Hoje, a nossa relação com o Iphan está muito boa, estamos em comunhão", disse o procurador da Irmandade do Santíssimo Sacramento de Nossa Senhora da Conceição da Praia, Carlos Nunes.
O procurador disse que uma nova fase de intervenções de restauro é estudada com o Iphan. "Temos que ver a recuperação da azulejaria, dos altares laterais e a reconstrução das casas 32 e 34, que estão em ruínas", disse Nunes  referindo-se a edificações vizinhas ao templo, onde devem funcionar a casa paroquial, uma escola e a administração da irmandade.
A reportagem entrou em contato com o Iphan, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição. O risco de desabamento do teto  foi noticiado por A TARDE em abril de 2011. Na época, houve troca de farpas entre membros da irmandade e do Iphan, cujo superintendente, Carlos Amorim,  disse que, "a despeito dos valores cobrados pelos serviços de batizado e casamento, permanece a inércia da irmandade".  Nunes respondeu ter  enviado seis ofícios ao Iphan  informando que a irmandade tinha como custear as obras.

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