Estiagem severa deixa o gado sem água e comida.
Produtores são obrigados a vender os animais.
Eles eram vizinhos de sítio no município de Pedra, no agreste de Pernambuco, viviam da produção de leite, mas tiveram que vender os animais e deixar as famílias para buscar o sustento longe de casa.
A rotina é pesada em troca de R$ 30 por dia. João e Francisco agora são empregados de uma fazenda em Bom Conselho, a 40 quilômetros de onde moravam. As esposas e os filhos esperam em casa por eles.
A seca faz suas vítimas indistintamente e traz prejuízos para pequenos e grandes pecuaristas. Na fazenda que já foi uma das maiores da bacia leiteira de Pernambuco, tudo está abandonado. Só de ordenhadeiras e tanques de resfriamento de leite são mais de R$ 300 mil. Dos 60 funcionários ficaram apenas seis.
O dono da fazenda, Reginaldo de Oliveira, vendeu 430 animais e as dívidas não paravam de crescer. Ele diz que ainda sofre muito por isso, mas tem certeza que vai superar.
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