Tempestade matou 87 pessoas na Costa Leste da nação.
Desastre pode ser o 4º mais custoso da história do país, diz seguradora.
A tempestade Sandy matou 87 pessoas na Costa Leste do país e apagou as casas e as lojas de mais de oito milhões de usuários ao longo de 15 estados e do Distrito de Columbia.
No litoral do estado de Nova Jersey, onde o furacão tocou terra na segunda-feira passada, algumas cidades foram evacuadas por mandato estadual, e seus moradores não começaram a retornar às suas casas até a tarde de ontem.
A Agência Federal de Emergências (Fema) pôs à disposição dos afetados mais de 50 geradores nas últimas 24 horas para atenuar as deficiências da falta de energia.
Os trabalhos de resgate de moradores presos nas regiões litorâneas continuavam. Em vários pontos do Nordeste do país, proprietários voltaram pela primeira vez aos seus imóveis devastados por incêndios e inundações.
O custo financeiro também deve ser elevado. A empresa de modelagem de desastres Eqecat estima que o Sandy tenha causado até US$ 20 bilhões de danos cobertos por seguros e de US$ 50 bilhões em prejuízos econômicos, o dobro da sua estimativa anterior.
Nova York
Em Nova York, duas redes subterrâneas de energia, que ficaram fora de serviço no domingo à noite em consequência das enchentes, foram recuperadas. O metrô voltou a funcionar parcialmente, e de graça, após quatro dias de interrupção.
Na quarta, o prefeito Michael Bloomberg anunciou que o acesso de carros à ilha de Manhattan vai ser restrito até sexta, em uma tentativa de aliviar o trânsito, tornado ainda mais caótico na ilha após a tempestade.
Obama promete ajuda
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu às vítimas da supertempestade Sandy que o governo federal irá fornecer ajuda "no longo prazo", após ter inspecionado os danos causados na costa de Nova Jersey (leste).
"Nós estaremos aqui no longo prazo", afirmou Obama ao lado do governador do estado, o republicano Chris Christie, em um abrigo localizado na cidade de Brigantine, próxima de Atlantic City, ao sul de Nova York. "Nós não iremos tolerar nenhuma burocracia. Vamos garantir que vocês obtenham ajuda o mais rápido possível", acrescentou o presidente.
Depois de três dias dedicados à coordenação da ajuda às vítimas, o democrata Obama volta nesta quinta à campanha eleitoral, a menos de uma semana das eleições de 6 de novembro.
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