20 macacos-de-cheiro foram capturados para pesquisa científica.
Estudo vai permitir técnicas que contribuam para conservação da espécie.
Macaco-de-Cheiro capturado na Amazônia
(Foto: Michele Araújo - Instituto Mamirauá)
Pela primeira vez, 20 macacos-de-cheiro foram capturados na Amazônia. O
fato aconteceu na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá,
localizada no Médio Solimões, interior do Amazonas e foi realizada por
pesquisadores do Instituto Mamirauá e da Universidade Federal do Pará.
As informações coletadas e analisadas a partir do estudo dos macados
servirão como base para pesquisas sobre a reprodução da espécie. Segundo
os cientistas, a partir destes dados, será possível a criação de
técnicas que permitam a conservação da espécie.(Foto: Michele Araújo - Instituto Mamirauá)
Células reprodutivas dos macacos foram coletadas
(Foto: Fernanda Paim - Instituto Mamirauá)
Entre as espécies de macaco-de-cheiro capturadas está a Saimiri
vanzolinii, a qual apresenta menor distribuição entre os primatas
neotropicais, com apenas 870 km². Segundo o diretor geral do Instituto
Mamirauá, Helder Queiroz, durante as pesquisas, serão coletadas células
reprodutivas do animal. O projeto também prevê o estudo de alternativas
para realização da fertilização in-vitro (fecundação de óvulos por
espermatozoides em laboratório) e a transferência de embrião para mães
de aluguel".(Foto: Fernanda Paim - Instituto Mamirauá)
Macacos encontrados por pesquisadores no AM
(Foto: Projeto Saimiri - Instituto Mamirauá)
Durante três meses antes da captura, iscas foram usadas para atrair os
animais para as estações de captura que continham as armadilhas. "O uso
de armadilhas fotográficas permitiu o acompanhamento de quais animais
estavam sendo atraídos pelas iscas, bem como a identificação das
estações de captura mais utilizadas pelos primatas", afirmou o biólogo
Rafael Rabelo, bolsista do Grupo de Pesquisa em Ecologia de Vertebrados
Terrestres do Instituto Mamirauá.(Foto: Projeto Saimiri - Instituto Mamirauá)
O Instituto Mamirauá informou que os animais capturados foram anestesiados para a coleta de material genético e biometria. Os 20 macacos-de-cheiro foram soltos assim que se recuperaram de forma plena dos procedimentos.
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