Mossoró produz, por ano, de 7 a 8 toneladas deste tipo de sal.
Muito usado por restaurantes, é mais refinado e caro que o sal comum.
A comparação do produto com a gordura retirada do leite faz sentido: a Flor do Sal se forma na parte superior da água e, de fato, representa a melhor parte do sal.
A França iniciou a comercialização da Flor de Sal no Brasil. Porém, com quatro anos de experiência, os brasileiros já obtêm um produto considerado muito superior. Somente em Mossoró, são produzidos de sete a oito toneladas de Flor de Sal anualmente.
Para o diretor industrial Guilherme Fernandes Vieira, isso ocorre porque a região salineira do RN possui as condições ideais para a cristalização do cloreto de sódio. “Uma terra argilosa que dificulta a infiltração da água, muito sol, muito vento e muita chuva”, detalhou Vieira.
A Flor de Sal é colhida após o meio-dia. Isso porque o sol, o clima seco e os ventos fortes do período da tarde fazem com que o cristal aflore e flutue sobre a água. Os colheitadores têm cerca de 10 minutos para retirar de cada tanque os grãos, para evitar que a Flor de Sal se cristalize e vá para o fundo dos reservatórios.
Da salina, o material coletado é levado diretamente ao envazamento, o que faz com que a Flor de Sal seja mais úmida que o sal comum. De forma manual, as impurezas são retiradas e o produto colocados nas embalagens que vão para o mercado, custando R$ 20 cada 150 gramas.
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