Ele ficará impedido de exercer a profissão por 30 dias, segundo órgão.
Médico teve prazo para recorrer da decisão, mas não contestou.
As investigações da Polícia Civil, na época, apontaram que Oliveira Neto realizava o parto normal da costureira, quando outro médico, plantonista do hospital, teria invadido a sala de cirurgia dizendo que iria fazer o procedimento. Os dois iniciaram uma discussão e chegaram a trocar socos no local.
Ainda segundo as investigações, Oliveira Neto acompanhou a costureira durante o pré-natal e teria sido escolhido por ela para fazer o procedimento. O outro médico teria discordado e teria dito que faria o parto porque era o plantonista do hospital naquele horário.
O assessor jurídico do CRM-MS, André Borges, informou que o médico foi julgado e condenado pelo órgão em setembro deste ano pela violação de cinco artigos do Código de Ética Médica. “O Conselho entendeu que ele agiu de maneira antiética e por isso aplicou a pena disciplinar”, explicou.
Ainda segundo o assessor, ele foi intimado pelo órgão, teve prazo para recorrer da decisão, mas não contestou. A punição, publicada hoje, é o resultado final do processo.
Oliveira Neto ficará impedido de exercer a profissão no período de 14 de dezembro de 2012 a 12 de janeiro de 2013. Além do processo ético-profissional, instaurado pelo CRM-MS, o médico responde a um processo de erro médico, que tramita na 1ª Vara Cível de Ivinhema.
Em e-mail enviado à TV Morena na época, Oliveira Neto contou sua versão sobre o caso e afirmou que tentou explicar para o médico que a paciente tinha direito de ser atendida por outro profissional, que levou um soco dele e que depois empurrou o médico.
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