Batalhão de profissionais ajuda a preparar touros para provas.
Animais recebem tratamento especial e uma série de cuidados.
O pulo do touro, que dura apenas oito segundos, é o momento mais esperado do evento. O trabalho é intenso para a realização do espetáculo. É preciso colocar os bichos na ordem das montarias e preparar o equipamento de cada um. Na cintura é colocado o sedem, corda incômoda e da qual o touro tentar se livrar.
“É corda de lã. Não tem nada por baixo nem por dentro. Ela tem um tamanho correto. Todas são demarcadas para não ter problema”, diz o tratador José Bezerra.
O dono passa e posiciona o sedem, apertado minutos antes da abertura da porteira. “O sedem não judia do tourou nem tem nada que machuque o touro”, diz o tropeiro Claudinei Rosa.
Tudo o que acontece antes, durante e depois da montaria é fiscalizado por uma equipe de veterinários. “Se tiver qualquer lesão, o animal é retirado. A gente coloca o boi reserva, que está em perfeito estado de saúde”, diz a veterinária Lilian Gontijo.
No parque do peão tem um espaço para os animais. Mas a maioria das grandes companhias prefere manter os animais longe da festa, principalmente, por causa do barulho. Então, eles reservam sítios e fazendas para manter os touros. Nenhum animal trabalha dois dias seguidos e todos comem do bom e do melhor.
Um tropeiro com 14 touros carrega para dez dias 13 sacos de 50 quilos de silagem e mais 50 sacos de ração. No caso de uma das tropas mais caras do país, também tem repositor eletrolítico. O líquido, que funciona como o isotônico dos atletas, repõe os sais que o bicho perde durante o exercício.
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