Segundo Creci, número de profissionais cresceu 61,95% nos últimos 3 anos.
Dono de incorporadora que era corretor, diz que é preciso determinação.
Número de corretores cresceu 61% em três anos(Foto: Zuhair Mohamad/Jornal O Popular)
Paulo Roberto da Costa é dono de uma incorporadora que atua no estado há 35 anos. Ele começou como corretor, mas, antes disso, atuava na área alimentícia. “Trabalhava em uma lanchonete vendendo sucos e vitaminas. Via que aquela atividade não oferecia oportunidade de crescimento e preferi procurar algo que se parecia mais comigo”, diz o empreendedor.
Paulo, que quando começou como corretor tinha uma sala de 16m² no centro de Goiânia, diz que o consumidor de hoje é mais exigente: “Naquela época o corretor não tinha qualificação e preparação. Mas também não tinha nenhum pré-requisito para que ele entrasse no mercado. A grande diferença é que hoje o profissional tem de ter qualificação para estar no mercado e ter sucesso. Tem de saber de desenho técnico, economia, noções de construção e outras coisas”.
A flexibilidade de horário foi o que pesou na hora de escolher em que ramo atuar. Kristianne trabalha cerca de 6 horas por dia e o ganho médio é de R$ 3 mil por mês. Para ela, “o retorno é muito satisfatório”. “Pretendo continuar na área e já estou olhando maneiras para me especializar mais ainda”, afirma a Kristianne, que atua no ramo há um ano.
Profissionalização
Antes da década de 80, qualquer pessoa podia exercer livremente a profissão de corretor. Mas, com a Lei dos Corretores de Imóveis, aprovada em 12 de maio de 1978, a profissão passou a ser regulamentada e os profissionais foram reunidos nos Conselhos Regionais.
Paulo Roberto Costa começou como corretor(Foto: Divulgação/Mauro Júnio)
“Tem que acordar cedo, ter bons contatos, determinação, ser autossuficiente e acreditar muito em si mesmo. Como não existe salário fixo, o corretor tem que acreditar muito que ele vai conseguir fazer seu próprio ganho. A pessoa acomodada não serve para ser corretor”, diz Paulo Roberto Costa.
Para ele, o mercado imobiliário ainda tem muito a crescer. “Ainda existe um déficit habitacional muito grande que tem de ser corrigido. Antes, pouca gente tinha condições de comprar, hoje, tem abundancia de financiamento e muita gente está saindo do aluguel para a casa própria. Só não terá mais o que vender quando todos tiverem suas casas próprias”, acredita o empresário.
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