Serviços devem ser suspensos a partir da próxima segunda (20).
Pernambuco possui cerca de 300 policiais rodoviários federais.
Após realizarem manifestações nas rodovias pernambucanas durante a semana passada, os policiais rodoviários do estado decretaram greve em assembleia realizada no Recife, na segunda-feira (13). A paralisação, que acontece a nível nacional, é realizada após tentativas frustradas de negociação com o governo federal. Em Pernambuco, grande parte dos serviços da PRF deve ser suspensa a partir da próxima segunda (20), tendo como prioridade do atendimento que será prestado os acidentes com vítimas.
Segundo o Sindicato dos Policiais Rodoviários de Pernambuco (SINPRF-PE), esta é a primeira vez que a categoria adere a uma paralisação geral. No estado, são cerca de 300 profissionais que trabalham em esquema de rodízio. "Como nunca foi realizado um concurso para a área administrativa, os agentes são deslocados. No total, ficamos com 50 policiais trabalhando em todos os postos do estado. São 50 para 2,5 mil quilômetros de rodovias", contou Frederico França, delegado do SINPRF-PE.
A partir desta quarta (14) até o próximo domingo (19), os policiais vão realizar ações em todo o país. Dentre as medidas tomadas, está a multa zero - os autos de infração não serão preenchidos e os motoristas irão receber apenas orientações. Em Pernambuco, a fiscalização irá acontecer de forma efetiva apenas em veículos de carga, para verificar o excesso de peso.
A PRF também estará prestando atendimento apenas nos acidentes em que houver feridos ou mortos; em caso de danos apenas ao veículo, os interessados devem se dirigir a um posto para registrar um boletim. O SINPRF-PE informou que a categoria no estado já trabalha com o efetivo mínimo em várias localidades.
A partir da próxima segunda, apenas um terço dos serviços serão prestados à população. " A prioridade será sempre para casos de acidentes com vítimas. Ninguem ficará em casa jogando dominó. Todo mundo ficará trabalhando, dentro da mobilização. Caso o governo insista em não negociar, as manifestações que ocorreram [na BR-101 e BR-232] serão intensificadas", contou Frederico França.
Greve
Os policiais pernambucanos estavam em estado de greve desde a última terça (7). As reivindicações são por melhores condições de trabalho, abertura de novas vagas em concursos públicos e melhor tratamento em negociações com o governo federal.
Os policiais também cobram mais homens nas ruas. De acordo com SINPRF-PE, 4 mil vagas estão em aberto no Brasil inteiro e falta pessoal para operar nos postos das rodovias.
Segundo o Sindicato dos Policiais Rodoviários de Pernambuco (SINPRF-PE), esta é a primeira vez que a categoria adere a uma paralisação geral. No estado, são cerca de 300 profissionais que trabalham em esquema de rodízio. "Como nunca foi realizado um concurso para a área administrativa, os agentes são deslocados. No total, ficamos com 50 policiais trabalhando em todos os postos do estado. São 50 para 2,5 mil quilômetros de rodovias", contou Frederico França, delegado do SINPRF-PE.
A PRF também estará prestando atendimento apenas nos acidentes em que houver feridos ou mortos; em caso de danos apenas ao veículo, os interessados devem se dirigir a um posto para registrar um boletim. O SINPRF-PE informou que a categoria no estado já trabalha com o efetivo mínimo em várias localidades.
A partir da próxima segunda, apenas um terço dos serviços serão prestados à população. " A prioridade será sempre para casos de acidentes com vítimas. Ninguem ficará em casa jogando dominó. Todo mundo ficará trabalhando, dentro da mobilização. Caso o governo insista em não negociar, as manifestações que ocorreram [na BR-101 e BR-232] serão intensificadas", contou Frederico França.
Greve
Os policiais pernambucanos estavam em estado de greve desde a última terça (7). As reivindicações são por melhores condições de trabalho, abertura de novas vagas em concursos públicos e melhor tratamento em negociações com o governo federal.
Os policiais também cobram mais homens nas ruas. De acordo com SINPRF-PE, 4 mil vagas estão em aberto no Brasil inteiro e falta pessoal para operar nos postos das rodovias.
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