MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 18 de agosto de 2012

Baixa do Madeira gera racionamento de gasolina e diesel em Porto Velho


Segundo empresários, redução de cota não afetará consumidores.
Saída é buscar o produto via terrestre em São Paulo.

Do G1 RO

Abastecimento normal para o consumidor nos postos de combustíveis (Foto: Ivanete Damasceno/Divulgação)Abastecimento continua normal para o consumidor nos postos de combustíveis (Foto: Ivanete Damasceno/G1)

Os postos de combustíveis começam a registrar racionamento de gasolina e óleo diesel. Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Devirados de Petróleo e Lubrificantes do Estado de Rondônia (Sindipetro-RO), Waldemiro R. Silva, todos os anos durante o verão amazônico acontece a baixa do Rio Madeira e isso dificulta o transporte de combustíveis, diesel e gasolina, que vêm de Manaus, AM, para Porto Velho. O racionamento começou há pouco mais de duas semanas. O nível do Rio Madeira, na tarde desta sexta-feira (17) está em 5,2 metros de acordo com a Delegacia Fluvial de Porto Velho.
Gláucia Gonçalves, gerente de um posto de combustível em Porto Velho, afirma que antes do racionamento comprava a quantidade necessária para manter cheio o tanque do posto que tem capacidade de 15 mil litros. "A nossa distribuidora limitou em cinco mil litros de gasolina diário agora. Se acabar só no outro dia", afirma Gláucia.
Alexandre Gomes, proprietário de um posto, explicou que tem dispensado contratos que gerem a obrigação de abastecimento, como por exemplo, licitações de empresas e governos. Isso ocorre, segundo o empresário, devido o racionamento imposto pela distribuidora a qual é ligado.
Segundo o empresáio, o racionamento é causado porque a baixa do rio impede que a transportadora envie, pelas balsas, a capacidade máxima de combustível, dois milhões de litros, o que acontece quando o rio está em seu nível normal.
Em outro posto, o proprietário Jaime Ledo disse que não tem sido penalizado com racionamento de combustível. "A minha distribuidora até agora não limitou quantidade. Posso comprar a quantidade que eu quiser", afirma Ledo.
'Consumidor não será atingido'
Segundo o Sindipetro, o racionamento de combustível não afetará o consumidor. "Esse racionamento é para os postos de combustíveis. O consumidor pode ficar tranquilo que não faltará combustível para o seu veículo", afirma Waldemiro.
Se o nível do rio baixar ainda mais, a saída para os donos de postos será a aquisição do produto via transporte terrestre, o que encarece o frete. "Esse é um dos motivos que pode elevar o valor do combustível para o consumidor", explica o presidente.

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