O Brasil busca novos mercados para ampliar as vendas para o exterior.
Partes do boi que antes eram descartadas, agora são vendidas.
Bucho, coração, rim, tendões, pâncreas e testículos estão entre os comestíveis mais procurados. Na culinária exótica entram ainda a artéria aorta e o vergalho bovino. O pâncreas também é usado na fabricação de insulina para diabéticos.
Metade da produção de miúdos é exportada. No mercado interno existe ainda a procura pelo cupim, fígado e mocotó.
Os miúdos representam de 10 a 15% do faturamento da empresa e o mercado ainda tem espaço para os subprodutos.
A bílis e o cálculo biliar são retirados de um líquido que fica na vesícula do animal. As tripas também têm grande aceitação na Europa, Rússia e na África, prova disso, é que 90% do total é exportado.
Antes de serem comercializadas, as tripas passam por um rigoroso processo de limpeza. É preciso eliminar qualquer material contaminante já que a tripa vai ser utilizada pela indústria de alimentos, principalmente no revestimento de embutidos, como salsicha e mortadela. Até o que sobra tem utilidade, vira farinha de carne e ossos, ração para peixes, frangos e porcos.
"Hoje não se deixa de aproveitar nada. O mercado é competitivo e temos que aproveitar todo o animal", explica Marco Batiston, coordenador do abate.
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