MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 27 de maio de 2012

Produtores de Mato Grosso estão otimistas com a colheita do feijão


Estado deve registar uma produção de 232 mil toneladas.
Agricultores investiram em tecnologia para aumentar produtividade.

Vivian Lessa Do G1 MT

 Os produtores de feijão em Mato Grosso estão otimistas com a colheita do grão prevista para começar a partir da segunda semana de junho. Os trabalhos no campo ainda não começaram, mas a produção já está praticamente toda comprometida.
Com os problemas climáticos ocorridos principalmente no Sul do país, que foram responsáveis por reduzir a oferta do grão no mercado, os agricultores mato-grossenses conseguiram antecipar a comercialização do grão. No sul do estado os produtores apostam na diversificação de variedades, o caupi ou o feijão de corda tem destino certo: o Norte e o Nordeste do país.
Os produtores revisaram o plantio aumentando a área plantada, porém não o suficiente para ultrapassar os 208 mil hectares da safra anterior. Por outro lado, os investimos nas lavouras permitiram que a produtividade aumentasse em 7,3%, de 1,128 quilos por hectares para 1,210 quilos por hectare nesta temporada. De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a estimativa é que a produção no estado fique em 232,2 mil toneladas.
Na propriedade do agricultor Osmar Boschila somam 170 hectares de lavoura do feijão comum, da variedade carioca pérola – uma das mais consumidas no Brasil. “O mercado é muito firme e promissor. A lavoura que não está sendo utilizada com a cultura do milho e do algodão será usada para o plantio do feijão”. Segundo ele, a saca do grão, que ainda não foi colhido, chegou a ser comercializado a R$ 250.
O bom momento vivido na região também é reflexo do amadurecimento do produtor que passou a investir em pesquisa, buscando qualidade. “Estamos usando novos materiais de controle de doença e insetos. Existe uma preocupação muito grande do uso desta nova tecnologia que pode melhorar a produtividade”, acrescenta Boschila.
Outro tipo que tem chamado a atenção dos produtores é o feijão caupi, que tem ciclo de 70 dias, 20 a menos que a do feijão comum. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em março deste ano, só a região de Primavera do Leste, que tem a maior área cultivável do estado respondendo por 50% da produção, plantou mais de 20 mil hectares. “Essa variedade tem uma janela propícia para o plantio após a colheita do milho safrinha e requer pouca água”, diz o produtor Flábio Ricardo Pawlina que plantou mil hectares do grão.

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