PE pode ter 1° hospital de transplante de fígados do país voltado para o SUS

Projeto é do Instituto de Fígado e Transplante de Pernambuco, no Recife.
Terreno no bairro do Cordeiro equivale a quatro campos de futebol.

Do G1 PE

Pernambuco pode ganhar o primeiro Hospital de Transplante de Fígados do país voltado para o atendimento de pacientes do Serviço Único de Saúde (SUS). A reportagem do NETV 2° Edição mostrou que o projeto de construção da unidade é do Instituto de Fígado e Transplante de Pernambuco, que comemora nesta quinta-feira (3) sete anos de existência.

O Instituto funciona desde 2005 em um prédio no bairro de Santo Amaro, no Recife. A instituição, uma associação privada sem fins lucrativos, atua no diagnóstico e tratamento de pacientes com doenças do fígado. Todos os meses são feitos uma média de 1,5 mil atendimentos clínicos. Os pacientes podem ser crianças ou adultos.
Também no bairro de Santo Amaro, o Instituto mantém uma casa que acolhe os pacientes do interior. “Nós acolhemos aqui pessoas com poder aquisitivo reduzido, que não têm onde ficar, para assegurar esse tratamento”, disse a psicóloga da instituição, Laís Coutinho.
No bairro do Cordeiro, em um terreno equivalente a quatro campos de futebol, doado pelo governo estadual, deverá surgir um hospital dedicado ao tratamento e aos transplantes de fígado. “Hoje, fazemos 250 transplantes de fígado e outros órgãos. Esse vai ser o primeiro hospital exclusivo para o fígado”, disse a presidente do Instituto do Fígado, Leila Beltrão.

Simpósio
Na tarde desta quinta teve início um encontro sobre hepatites virais. Especialistas de todo o país estão reunidos no JCPM Trade Center, no bairro do Pina, Zona Sul do Recife. A inscrições custam R$ 100 e são feitas através do site do evento, que vai até sábado (5).

No encontro, também será realizado o 5º Simpósio de Transplante Hepático Brasil/ Inglaterra, com a presença de especialistas da Universidade de Londres. “Há 16 anos que nós, anualmente, fazemos esse evento internacional sobre as hepatites e transplante. Vêm especialistas do mundo inteiro e do Brasil para discutir temas extremamente importantes, relevantes por conta do impacto na população”, concluiu Leila Beltrão.