MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Crise na Europa faz receita da Renault cair 8,6% no trimestre


Volume de vendas caiu 7,9%, para 638.498 unidades.
No entanto, empresa reitera as metas para 2012.

Do G1, em São Paulo

Produção industrial (Foto: Reprodução/RPC TV)Vendas globais da Renault caíram 7,9%
(Foto: Reprodução/RPC TV)
A Renault, segunda maior fabricante de carros da França, teve queda de 8,6% na receita do primeiro trimestre, para 9,535 bilhões de euros (US$ 12,57 bilhões). A empresa reiterou as metas para 2012, mas ressaltou o efeito negativo da crise de dívida europeia sobre os resultados.
No primeiro trimestre do ano passado a receita foi de 10,43 bilhões de euros.
O volume de vendas caiu 7,9%, para 638.498 unidades, o que se deve ao mercado bastante desfavorável na Europa.
Fora da Europa, vendas sobem
Já as vendas do grupo Renault Nissan fora da Europa registraram alta de 12,3%, com 291.177 unidades, o que representa 46% das vendas totais e progressão das participações de mercado em três das quatro Regiões fora da Europa.
A montadora destaca o desempenho positivo no Brasil e na Rússia. O mercado brasileiro e o da Argentina fazem parte dos cinco mercados do Grupo. Especificamente no Brasil, as vendas da Renault tiveram alta de 36,5%, em um mercado quase estável, com uma participação de 6,8%.
Na Região Euromed-África, as vendas tiveram alta de 7,6%, em um mercado globalmente estável (queda de 0,1%),  principalmente em razão da forte queda do mercado turco (queda de 25,4%), compensada pelo crescimento dos mercados argelino (alta de 39,5%) e marroquino (alta de 13,5%).
Na Região Ásia-Pacífico, os volumes do Grupo tiveram aumento de 5,4%, em um mercado em alta de 7,2%.
Perspectiva positiva
Para o ano de 2012, o Grupo espera um crescimento do mercado mundial de 4%, com um mercado europeu em queda de 3 a 4% e um mercado francês em queda de 7 a 8%. De acordo com a Renault, a evolução desigual dos mercados automobilísticos em todo o mundo e a atividade do Grupo no primeiro trimestre estão de acordo com as expectativas.
Entretanto, o enfraquecimento do mercado europeu, principalmente o francês, foi maior do que o previsto. "Esta queda do mercado europeu deve se atenuar progressivamente no segundo trimestre, em função das evoluções macroeconômicas e uma base de comparação mais favorável", diz a montadora francesa em nota.
O grupo mantém o objetivo de fluxo de caixa livre operacional da Divisão Automobilística positivo para o ano de 2012, com despesas de P&D (pesquisa e desenvolvimento) e investimentos inferiores a 9% do faturamento e volumes de vendas superiores a 2011.

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