MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 19 de abril de 2025

A formação de orientadores e sua importância para a qualidade da pós-graduação

 




Por Carol Santos

Mais do que um requisito institucional, a formação contínua de orientadores é um indicador direto da qualidade dos programas de mestrado e doutorado. Em tempos em que a produção científica é constantemente desafiada por demandas de excelência, ética e relevância social, preparar bem quem orienta é garantir o sucesso de quem pesquisa.

A função do orientador vai muito além de revisar textos ou aprovar cronogramas. Trata-se de um papel central na formação de pesquisadores autônomos, críticos e éticos. Quando essa figura está bem preparada, o processo de orientação se torna mais eficiente, assertivo e respeitoso com o tempo e as expectativas dos estudantes.

Além disso, a orientação precisa acompanhar as transformações do mundo acadêmico. Hoje, falar em pesquisa é falar também de tecnologias, de metodologias integradas, de acesso às bases de dados internacionais e de produção científica com impacto. Isso exige um orientador em constante atualização, não somente no conteúdo, mas também nas estratégias pedagógicas.

A distinção entre perfis de orientadores também é estratégica. Permitir que doutores em fase de aprendizagem orientem voluntariamente, enquanto ganham experiência, é uma maneira inteligente de formar novos quadros sem abdicar da qualidade. Ao mesmo tempo, estabelecer critérios rigorosos para os orientadores profissionais preserva a integridade do processo.

Por fim, é preciso reconhecer que a formação de orientadores impacta diretamente na reputação institucional. Universidades que investem nesse aspecto demonstram zelo com sua produção científica, com a experiência de seus alunos e com sua inserção no cenário acadêmico global.

A formação não é, portanto, um evento pontual. É parte de uma cultura de qualidade que valoriza o professor como mentor e o aluno como protagonista. E quando isso acontece, todos ganham — a ciência, a sociedade e o futuro da educação.

Formação continuada de professores marca compromisso da Logos University com a excelência acadêmica

No último sábado (29), a Logos University International promoveu um programa especial de formação voltado aos professores que atuam na orientação de mestrandos e doutorandos. Realizada de forma remota, a iniciativa reuniu docentes de diversas áreas e teve como foco a qualificação metodológica e pedagógica daqueles que guiam os alunos nos caminhos da pesquisa científica. Longe de ser apenas um curso técnico, o evento reforça o compromisso da instituição com a qualidade do ensino de pós-graduação e com a formação contínua de seu corpo docente.

O encontro foi conduzido por professores experientes, como o Prof. Dr. Gabriel Lopes, presidente da UniLogos, e o Prof. Dr. Estélio Silva Barbosa, especialista em métodos científicos aplicados. O conteúdo foi elaborado para fortalecer o papel do orientador como mediador crítico e responsável por garantir o rigor acadêmico dos trabalhos desenvolvidos nos programas stricto sensu da universidade. Também fizeram exposição o Prof. Dr. Jhonata Jankowitsch e a Profa. Dra. Michele Aparecida Cerqueira Rodrigues.

Durante o programa, os docentes foram convidados a refletir sobre as melhores práticas de orientação, com destaque para a definição precisa de temas, a construção coerente de projetos de pesquisa e o uso adequado de métodos qualitativos, quantitativos e mistos. Além disso, foram discutidas questões como ética na pesquisa, estratégias de análise de dados e os critérios para validação de instrumentos como entrevistas, questionários e observações.

Outro ponto relevante foi a abordagem humanizada do processo de orientação. A Logos apresentou um modelo de entrevista inicial que busca não somente alinhar expectativas acadêmicas, mas também criar vínculo com os orientandos, identificando motivações pessoais e possíveis dificuldades. A proposta parte da ideia de que o sucesso na pós-graduação depende tanto do domínio técnico quanto do suporte emocional ao estudante.

A formação também trouxe esclarecimentos sobre as atribuições e limites da atuação do orientador. A universidade reforçou que orientar não é fazer pelo aluno, mas guiá-lo em suas escolhas metodológicas e teóricas, contribuindo para o amadurecimento intelectual e profissional de quem está em formação. “Ter o título de doutor não basta. É preciso saber orientar, comunicar e adaptar-se ao perfil de cada estudante”, destacou o Prof. Gabriel.

A Logos University ainda apresentou critérios claros para a atuação de seus orientadores, diferenciando entre profissionais experientes, doutores em fase de aprendizagem e bolsistas de pós-doutorado. Essas diretrizes ajudam a garantir transparência, ética e qualidade no processo de orientação, além de oferecer oportunidades para o desenvolvimento de novos pesquisadores-orientadores.

Com esse programa, a UniLogos não somente qualifica seus docentes, mas reafirma um pilar essencial do ensino superior: a valorização da pesquisa como ferramenta de transformação pessoal e social. Para os participantes, o evento foi mais do que uma capacitação — foi um espaço de troca, escuta e fortalecimento da missão educacional.



Formação continua de professores é importante para o progresso da ciência Evento reuniu professores e orientadores de cursos de mestrado e doutorado
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