Alex Pikin, PhD
Tenho opinado que os pregadores da “cartilha ideológica progressista”, aquela do politicamente correto, haviam exterminado com o essencial humor em nossas vidas.
É mister
enfatizar que é por meio do humor que existe uma facilitação das
relações sociais, necessária para a aproximação das pessoas. Sobretudo,
para aumentar o nível de aceitação e confiança entre pessoas e/ou grupos
sociais.
Atual e tristemente, tudo se transformou em algo ofensivo, tudo é a tal de micro agressão.
Dou a mão à palmatória. Equivoquei-me.
Na verdade,
faz parte desse mesmo modus operandi, dividir a sociedade em facões
menores, genuinamente, obcecadas com o melodrama holofotizado, berrando e
demonstrando sua suposta superioridade ideológica.
Errei. A esquerda festiva, utilizadora das pautas identitárias para fins
puramente partidários e eleitoreiros, é a piada que já vem pronta!
Ninguém aguenta mais tamanha hipocrisia em
relação a badalada indústria da “diversidade e inclusão”. A banalização e
o oportunismo “progressista” foi tão avassalador, que as grandes
corporações estão, de fato, abandonando a brincadeira séria de
transformarem suas lideranças em “estadistas”, salvadores da humanidade.
Repito. Quanto mais os “guerreiros sociais”
enfatizam a estratégia de dividir, mostrando diferenças, menor é a
probabilidade de que as pessoas se atentem legitimamente para tais
diferenças. Há mesmo um desmagnetismo, representando um convite para
aqueles que não engolem tais falácias identitárias politizadas,
voltarem-se contra tais aberrações. Ou melhor, são legítimas comédias
hollywoodianas.
O fetiche identitário da turma progressista
é hilário. A (des)elite progressista branca, dos “grandes” intelectuais
(ungidos) e artistas - e seus seguidores - agora pode expor suas
pseudovirtudes, transpirando seus sentimentos culposos, buscando aliviar
suas consciências pesadas. Mas foram eles que, por exemplo,
escravizaram negros e brancos em séculos passados? Não há como
reconstruir o mundo vivido!
Tenho assistido verdadeiras óperas
dantescas. É tragicômico ver cidadãos negros discordarem de pautas
apropriadas e politizadas pela burguesia branca “progressista”, como
assisti em recente debate televisivo. É preciso comentar o comportamento
do mediador da “grande mídia”? Piada!
Tais militantes partidários dão de ombros
para a essencial solidariedade e empatia - que necessita de real coesão
social -, mostrando somente boas intenções, sem que haja efetivo
comprometimento no aprofundamento de temas importantes, embora
controversos. Eles querem mesmo é fazer barulho e espuma “vermelha”,
abordando tal qual a casca de um ovo, ao invés do fundamental conteúdo, a
clara e a gema.
De fato, as pautas identitárias politizadas
pela esquerda, servem, de maneira fervorosa, de suporte para o real
objetivo “progressista”, ou seja, o alcance do total controle estatal
sobre às vidas sociais e econômicas das pessoas. Só a liberdade
individual é legitimamente capaz de fazer com que os indivíduos sejam
livres para pensar e tomar às suas próprias decisões - e se
desenvolverem com as próprias pernas, braços e mentes.
Além de ser uma grotesca piada para aqueles
que não se alinham às tribos esquerdistas, esses partidários vermelhos
acabam gerando um tremendo desserviço para às minorias de LGBTQIA+++, de
negros, de feministas de verdade, entre outras. Funciona como um contra
remédio para a verdadeira batalha contra a discriminação e o
preconceito.
É quase impossível não enxergar que negros,
gays, feministas e outras minorias, são só negros, gays e feministas se
estiverem em conformidade com as várias tribos esquerdistas. Se não
pensarem de acordo com a manada progressista, eles mudam de cor, gênero,
raça e/ou pauta.
A hipocrisia e os clichês utilizados têm
sido tão transparentes e repugnantes, no sentido de colocar luz sobre as
narrativas e falácias referente ao sofrimento e opressão dos grupos
minoritários, para benefício da eliminação de culpa das elites brancas -
e do propósito do controle do Estado (este não tão nítido) -, que se
transformaram em motivo de chacota.
Seja honesto consigo mesmo! Como pode a
trupe esquerdista apoiar terroristas sanguinários do Hamas, Hezbolah e
outros, desejando limpar o Estado de Israel do mapa e, por via de
consequência, varrer os “judeus opressores” do globo? Escárnio total. O
ódio do bem vermelho, além de tirar o antissemitismo do armário,
proclama livremente o retorno de práticas nazistas, entoadas junto com
bandeiras vermelhas com a suástica. Escárnio total.
Como a piada já vem pronta, percebo que a
conscientização social sobre tais encenações dantescas, especificamente
referente à politização canhota, vem crescendo substancialmente,
enquanto que a hipocrisia identitária vermelha tem perdido fôlego
proporcional.
É necessário discussão profunda, científica
e séria sobre esses temas relevantes para a sociedade, em especial para
reestabelecer os vínculos de confiança e coesão social.
Pautas legítimas precisam ser tratadas com
severidade e respeito, não como fantasmas de mentiras e falácias
voltadas unicamente para os propósitos espúrios e partidários de
progressistas de araque. Tomara que meu prognóstico seja certeiro - para
o bem de todos.
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