JORNAL A REGIÃO
O ministro Rui Costa e o senador Jaques Wagner querem fazer parte da chapa majoritária liderada pelo governador Jerônimo Rodrigues em 2026. Se conseguirem ir juntos, serão três petistas na disputa dos cargos mais cobiçados. O de chefe do Executivo baiano e as duas cadeiras em jogo para o Senado.
Nessa hipótese, restaria aos partidos aliados a vice, que hoje é do MDB do vice-governador Geraldo Junior. Esse arranjo deixaria de fora o PSD, que vai governar 115 ou 27% das 417 cidades baianas a partir de 2025. Em 2026, termina o mandato do senador Ângelo Coronel, um dos caciques do partido na Bahia.
Assim como Wagner, ele quer ser reeleito. A conta não fecha, porque, contando com Rui Costa, são duas cadeiras e três pretendentes. Rui e Wagner estão numa briga fria, mas de gente grande. O primeiro é ministro da Casa Civil. O segundo lidera o Governo Lula no Senado.
Ambos têm no currículo o cargo de governador da Bahia. Jurando que não há disputa interna no PT, o deputado estadual Rosemberg Pinto, líder do Governo Jerônimo na Assembleia Legislativa, já deu a senha para a militância, revela o Jornal das Sete, da Morena FM.
Segundo Rosemberg, uma chapa com dois ex-governadores ao lado de Jerônimo seria imbatível. Para isso, o PSD teria que aceitar a vice. E ainda restaria o MDB dos irmãos – e espaçosos – Geddel e Lúcio Vieira Lima. Como em toda dança das cadeiras, alguém vai sobrar.
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