Localizado na Vila Mariana, projeto visa transformar o campus frente às novas demandas de ensino
Ambientes de ensino bem equipados, devidamente estruturados e climaticamente confortáveis para os estudantes, são essenciais para promover um local apropriado de aprendizagem e o máximo desempenho individual. Compreendendo essa importância, a nova torre do Colégio Bandeirantes, localizada na Vila Mariana, zona sul de São Paulo, foi inteiramente construída com amplas salas de aulas pautadas na flexibilidade para mudanças de layout, prezando por assegurar a qualidade do ar internamente e, assim, um melhor desempenho dos estudantes.
O crescimento desta percepção perante o corpo acadêmico, diretores, coordenadores e os próprios pais dos jovens, se justifica, dentre tantos influenciadores, pela maior preocupação em incorporar pilares sustentáveis no setor de construção – uma vez que contribuem não apenas para a questão ambiental em si, como principalmente para o bem-estar de seus ocupantes e, no caso das instituições de ensino, sua maior produtividade.
De acordo com o ranking mundial elaborado pelo Green Building Council Brasil (CBC), somos um dos países com mais obras sustentáveis no mundo, ficando atrás apenas de regiões como a China, Emirados Árabes e Estados Unidos. Mérito que, identificando o gap criado em termos de qualidade no mercado, fez com que os profissionais do ramo investissem em construir e desenvolver cada vez mais espaços pautados nessas características, em prol do máximo bem-estar de seus ocupantes.
Pensando nisso, a nova torre do Colégio foi fruto de um masterplan que visa transformar o campus da tradicional escola, atendendo às novas demandas e dinâmicas do ensino contemporâneo. “O ambiente externo é muito mais agressivo do que o interno. Por isso, ao construir estes edifícios, devemos prezar por assegurar essa qualidade do ar nas salas, gerando um ambiente seguro aos alunos sem riscos de partículas prejudiciais à sua saúde e aprendizado”, defende José Luiz Lemos, arquiteto da aflalo/gasperini arquitetos e um dos diretores responsáveis pelo projeto.
Dividida em três fases de implementação, o lançamento desta unidade composta por 12 pavimentos, é apenas a primeira fase desta expansão – a qual foi favorecida e impulsionada pela reclassificação da área como Zona de Estruturação Urbana (ZEU). “Essa mudança na legislação permitiu abrir um potencial de expansão bem maior do que o previsto no projeto original, no qual pudemos trabalhar com materiais e tonalidades que fazem uma releitura das fachadas originais, modernizando o conjunto sem perder as raízes”, complementa.
Em termos da qualidade do ar, diversos fatores foram levados em consideração para estruturar estes ambientes ideias aos alunos – tais como os mecanismos de ventilação mecânicos instalados em cada sala, a quantidade exata de ventilação natural adotada sem prejuízo a este objetivo e, até mesmo, a instalação de persianas que controlassem a exposição da luz solar internamente, de forma que não atrapalhasse o desempenho dos estudantes. “A análise dos ângulos desta incidência solar ao longo do ano foi fundamental para possibilitar o dimensionamento adequado dos brises das fachadas e uma melhor racionalização do sistema de ar-condicionado. Assim, criamos ambientes educacionais mais produtivos para alunos e professores”, explica Eduardo Tambor, diretor geral do Colégio.
Ainda, segundo o arquiteto, analisar o local onde o edifício será construído também é um dos pontos mais importantes a ser levado em consideração nessa tarefa. Afinal, em áreas mais urbanas, onde a poluição externa é, inevitavelmente, maior, é extremamente importante estudar a melhor maneira de não apenas garantir um ambiente interno climatizado e confortável para as aulas em si, como também para que haja uma limpeza e renovação do ar durante a noite – para que, quando os alunos chegarem ao amanhecer, entrem em ambientes preparados para que tenham a melhor concentração para seus estudos.
Apesar da segunda e terceira fase de obras ainda não terem data de início, as expectativas com a nova torre não poderiam ser melhores. “Prezar pela qualidade do ar interno se tornou um dos maiores elementos de preocupação na arquitetura das instituições de ensino, e algo indispensável de ser incorporado em todo projeto. Reinventar este campus foi um verdadeiro desafio, mas temos certeza de que, quando finalizado, trará um ambiente muito mais saudável e confortável para o aprendizado dos jovens”, finaliza.
Abordando a fundo este tema, a Brasindoor irá realizar um evento presencial no Senac Tiradentes, no dia 27 de julho, das 08h às 17h, contando com diversos especialistas do ramo em um cronograma de palestras sobre como promover essa gestão corretamente. As inscrições estão abertas no link a seguir: https://forum.brasindoor.com.br/
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