Adam Opel AG. Era essa a designação da talvez segunda marca tradicional alemã com maior número de fãs no Brasil, após a Volkswagen. Parece estranho dizer isso, sendo que oficialmente ela nunca foi vendida aqui.
Contudo, os 75 milhões de carros da Opel – comemorados na fábrica de Eisenach, que comemora 30 anos, com um Grandland GSe de cor branca – poderiam ter sido bem mais se no lugar da gravata dourada eles ostentassem aqui a blitz de Rüsselsheim.
Isso não chegou a ser feito, mas tirando o detalhe do logotipo, essencialmente todo automóvel Chevrolet dos anos 90 e 2000 eram da Opel e antes deles, os consagrados Opala, Chevette e Monza também tinham a essência do fabricante que agora comemora também 160 anos de história.
Em 2022, além dos 75 milhões de carros feitos e de seus 160 anos, a empresa também festeja os 40 anos do Corsa, um dos modelos mais desejados que a GM já fez aqui no país.
Florian Huettl, CEO da Opel, comenta: “75 milhões de veículos Opel – um verdadeiro marco na história da produção automóvel da Opel. Este número impressionante mostra o importante papel da Opel na democratização de tecnologias e soluções de mobilidade ao longo das décadas e para o futuro”.
Huettl completa: “Estamos a redefinir a mobilidade – com o objectivo claro de nos tornarmos uma marca totalmente elétrica na Europa até 2028, com carros que oferecem prazer de condução com responsabilidade. Os nossos novos modelos desportivos e eletrificados GSe são mais um passo nessa direção”.
Em realidade, a Opel fez mais que Huettl comenta, pois, alimentou as linhas de marcas como Chevrolet, Buick, Vauxhall, Holden e Saturn, por exemplo.
Modelos icônicos como Kapitän, Rekord, Senator e Omega, consagraram a Opel, mas players como Corsa e Kadett, por exemplo, fizeram história.
Especialmente este último, o sempre grande rival do VW Golf em muitos comparativos da imprensa alemã e europeia.
Vectra, Ascona (nosso Monza), Monza (o alemão), Monara, Calibra, Astra, Meriva e Zafira, por exemplo, são alguns dos nomes bem conhecidos tanto lá quanto cá.
Você já teve um “Opel brasileiro”? Comente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário