Escritor/apoiador
do conservadorismo político, Olavo de Carvalho, morreu na noite dessa
segunda-feira (24) aos 74 anos, em um hospital de Richmond, na Virgínia,
Estados Unidos. O anúncio foi feito pela família dele nas redes
sociais, na madrugada desta terça-feira (25). A causa do falecimento não
foi revelada. Entretanto, Olavo anunciou no último dia 16 que estava
com Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Carvalho deixa a
esposa, Roxane, oito filhos e 18 netos. "A família agradece a todos os
amigos as mensagens de solidariedade e pede orações pela alma do
professor", diz a publicação. Autointitulado professor de Filosofia,
embora não tivesse formação na área, ele é considerado um ex-guru do
bolsonarismo. O escritor já foi elogiado pelo presidente Jair Bolsonaro
(PL), mas alvo de críticas por parte dos militares que ocupavam o alto
escalão. Ao tomar conhecimento da morte de Carvalho, ainda na madrugada
desta terça, Bolsonaro se manifestou sobre a partida do escritor, que
ele considera como "um dos maiores pensadores da história do nosso
país". "Olavo foi um gigante na luta pela liberdade e um farol para
milhões de brasileiros. Seu exemplo e seus ensinamentos nos marcarão
para sempre", complementou o mandatário. Filha de Olavo de Carvalho,
Heloísa de Carvalho lamentou nas redes sociais a morte do pai, deixou
mensagens críticas ao escritor, mas também afirmou que “comemorar a
morte de qualquer pessoa é assinar o atestado de total falta de
humanidade”. Em uma das postagens, ela também pediu que Deus perdoasse
todas as “maldades” que o pai cometeu.
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