Talvez supondo que o eleitorado do “encantador de jumentos”,e “deus’ do PT,chamado Lula da Silva,seja o grande atrativo dos ladrões,que já o teriam escolhido por dois mandatos consecutivos (de 2003 a 2010),a presidente”a” do PT acaba de lançar a nova bandeira eleitoral de Lula,no sentido de que roubar do erário não é ”pecado”.
Na verdade não impressiona que no passado já tivesse político “famoso” em todo o país,principalmente na Região Nordeste (os “coroné”...),e no Estado de São Paulo,onde eram mais salientes,que além de não esconderem a própria qualidade de corruptos,ainda se orgulhavam dessa “qualidade”,alegando que esses “requisitos” eram os alicerces de todas as grandes obras públicas que faziam. Trocando em miúdos:”roubavam mas faziam”. Essa foi “marca” especial do ex-Governador de São Paulo,Ademar de Barros,que deixou “sucessores” para ninguém botar defeito,alguns deles ainda protagonizando a política brasileira.
Mas essa estratégia política da president”a” do PT talvez tenha olvidado que alguma coisa pode ter mudado no Brasil,tanto que o povo,”intoxicado” de tanta corrupção na “era” PT,onde alguns garantem que “eles” tenham roubado mais de 10 trilhões de reais,acabou elegendo a bandeira anti-corrupção, e anti-PT ,em outubro de 2018,representada pela chapa do “capitão” Jair Bolsonaro.
Se porventura procedente a afirmação do filósofo francês Joseph-Marie de Maistre,no sentido de que “o povo tem o governo que merece”,lamentavelmente a conclusão só poderá ser a de que não existe governo corrupto sem ter por trás um povo igualmente corrupto que lhe dê guarida,e que a “consumação” dessa virtual “potencialidade” (de corrupto) somente estaria condicionada a uma posição favorável na “hierarquia” da corrupção.
Nessas condições,não há como se admitir a existência de um governo corrupto emerso de um povo honesto e trabalhador,e também não seria admissível ver um governo honesto saído de um povo potencialmente corrupto.O “normal” sempre vai ser a “coerência” entre o povo e o governo. Ambos honestos ou corruptos.
Dou-lhes um exemplo de governo e povo igualmente corruptos. Foi na Grécia Antiga,durante a “era sofista”. Hábeis manipuladores do pensamento,os sofistas ascenderam ao poder político e estabeleceram uma sociedade onde reinou a total corrupção dos valores,com ao valores meios tomando indevidamente o lugar dos valores fins,e os valores fins o lugar dos valores meios, os valores negativos roubando o lugar dos valores positivos,e vice-versa. Nessa sociedade pervertida nos seus costumes estabeleceram um código penal onde o maior de todos os “crimes” era falar a verdade,mais grave que matar,roubar e estuprar.
O filósofo Sócrates,que surgiu para combater os sofistas,foi condenado à morte,bebendo o veneno “sicuta”,por recusar-se a abdicar das suas verdades.
São por esses motivos que as eleições presidenciais brasileiras de outubro de 2022 repercutirão para o mundo se por aqui existe um povo honesto e trabalhador,ou um povo corrupto,que elegeria um governo também “confessadamente” corrupto,sujeitando-se à “peste” política que contaminou e infelicitou a Grécia sofista.
Sérgio Alves de Oliveira
Advogado e Sociólogo
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