De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), metade dos homens com até 50 anos possui calvície.
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A preocupação dos homens com a calvície é um fator preponderante entre os demais itens considerados relevantes na estética masculina. Segundo um levantamento com dados de especialistas brasileiros divulgados no ano passado, calvos têm procurado cada vez mais consultórios de dermatologia em meio à pandemia.
A dermaticista Maria Hartmann, diretora da
Clínica Hartmann, explica que o aumento da procura por procedimentos
contra a calvície na pandemia está atrelado à possibilidade dos
pacientes permanecerem em casa após o tratamento e evitarem as reações
das pessoas com a mudança instantânea de visual e recuperação do couro
cabeludo. “Vivemos em uma sociedade em que o cabelo é muito valorizado
como elemento inerente à beleza e à autoestima”, enfatiza.
De
acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), metade dos homens com
até 50 anos possui calvície. No entanto, nas últimas décadas têm surgido
tratamentos com técnicas cada vez mais sofisticadas. O procedimento que
tem se mostrado mais eficaz até o momento é a cirurgia, tanto é que o
mercado de transplantes capilares cresceu mais de 150% entre 2010 e
2020.
As técnicas mais avançadas atualmente consistem em
transferir os fios de outras partes do corpo, como os da nuca do próprio
paciente. Entretanto, existem métodos mais convencionais, como a
ingestão de finasterida, medicamento que evita o afinamento do cabelo
antes da queda; e o minoxidil, vasodilatador que estimula a circulação
sanguínea e permite que mais oxigênio e nutrientes cheguem à raiz dos
cabelos.
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