Um espectro ronda o debate público. Não é de hoje. Acima das mentes de boa parte dos intelectuais brasileiros, paira uma sombra. São as nuvens densas do neoliberalismo. No último mês, choveu sobre nós em pelo menos duas grandes tempestades. A primeira molhou o petróleo. A segunda inundou as universidades públicas. Vamos decantá-las. Ensaio de Mano Ferreira, publicado pelo Estado da Arte:
Tempestade no petróleo
Hayek na LSE em 1949 |
Desde
a campanha presidencial, a maior parte dos analistas localiza em Paulo
Guedes a âncora da aliança bolsonarista com setores da Faria Lima,
geralmente proclamados como liberais (prefiro chamá-los liberistas,
conceito de Benedetto Croce para referir a defensores do livre mercado
que não necessariamente partilham de valores liberais mais amplos).
Passados dois anos, apesar das antigas promessas de super poderes, o
fracasso de Paulo Guedes como fiador de reformas liberalizantes é
evidente. Como presidente, Bolsonaro segue coerente à própria
trajetória, fiel ao nacionalismo autoritário do deputado que, por
ocasião da privatização da Vale do Rio Doce, defendeu o fuzilamento de
Fernando Henrique Cardoso. Significa a desmoralização do pregador
liberista que Guedes sempre foi. Nada surpreendente. Nesse contexto, a
intervenção no comando da Petrobrás foi apenas mais uma cena de
humilhação pública do ministro.
Há,
no entanto, quem nos brinde com interpretações bem mais criativas. De
antemão, já alerto não se tratar de uma questão isolada ou que deva ser
encarada como uma característica pessoal. A título meramente
ilustrativo, vamos ao exemplo de Silvio Almeida, festejado intelectual.
No Twitter, com direito a mais de 17 mil likes, ele revelou que pôr um
general no comando da Petrobras, na verdade, “está absolutamente dentro
da lógica neoliberal”. Segundo ele, “o que define o neoliberalismo não é
a quantidade de intervenção estatal, mas sim a qualidade. A intervenção
neoliberal se dá no sentido de desorganizar determinados setores da
economia. O avesso do neoliberalismo não é a intervenção; é a
organização racional da economia”. E complementa: “toda intervenção
exige algum tipo de racionalidade. Mas nem toda racionalidade se
converte em planejamento econômico. A racionalidade neoliberal é para
desorganizar e desregulamentar”.
Nesses
termos, imediatamente sou levado a pensar que a intervenção realizada
no setor elétrico pelo governo Dilma foi inquestionavelmente neoliberal,
dado que desorganizou inteiramente aquele mercado. Piadas à parte,
estamos diante de um caso claro de afirmação que não se presta a
falseabilidade, critério popperiano para proposição válidas como
hipóteses científicas: caso o rumo do governo fosse a privatização da
Petrobras, ninguém tem dúvidas de que haveria gritas sobre
neoliberalismo; quando se faz o oposto, exigindo “compromisso social” da
empresa e nomeando um general para o seu comando, o diagnóstico não se
altera: neoliberalismo. Afinal, em que hipótese não seria? Todos os
caminhos levam a Roma.
Pontuada
a impossibilidade de falseamento da afirmação, vamos analisar mais
detidamente o conceito proposto de intervenção neoliberal. Em resumo,
Silvio apresenta uma dualidade entre planejamento econômico e
neoliberalismo, considerando como planejamento econômico o que ele chama
de “organização racional da economia”. Falta explicitar o que isso
significaria efetivamente, para além da tautologia. Diante do vácuo,
recorro ao esclarecimento de Hayek em O Caminho da Servidão (1944), a
respeito do planejamento econômico a partir de uma perspectiva
dirigista, em contraste com a liberal:
“O que nossos planejadores exigem é um controle centralizado de toda a atividade econômica de acordo com um plano único, que estabeleça a maneira pela qual os recursos da sociedade sejam ‘conscientemente dirigidos’ a fim de servir, de uma forma definida, a finalidades determinadas.”
No
debate em questão, a ânsia por planejamento centralizado consiste no
desejo de controlar a política de preços administrados pela estatal de
petróleo. A reivindicação geralmente é acompanhada por uma defesa da
restauração do monopólio da empresa. Opondo-se a esse tipo de visão, que
no debate brasileiro costuma ser classificada como desenvolvimentista,
Hayek continua seu esclarecimento acerca do planejamento econômico numa
perspectiva liberal:
“É importante não confundir a oposição a essa espécie de planejamento com uma dogmática atitude de laissez-faire. A doutrina liberal é a favor do emprego mais efetivo das forças da concorrência como um meio de coordenar os esforços humanos, e não de deixar as coisas como estão. Baseia-se na convicção de que, onde exista a concorrência efetiva, ela sempre se revelará a melhor maneira de orientar os esforços individuais. Essa doutrina não nega, mas até enfatiza que, para a concorrência funcionar de forma benéfica, será necessária a criação de uma estrutura legal cuidadosamente elaborada, e que nem as normas legais existentes, nem as do passado, estão isentas de graves falhas”.
Como
se vê, Hayek define como finalidade do planejamento econômico sob uma
visão liberal a construção de um arcabouço jurídico que oriente a
eficiência dos mecanismos de mercado. Nesse sentido, não surpreende o
fato de que liberais brasileiros constantemente vocalizam a defesa das
reformas de marcos legais com o objetivo de fornecer segurança jurídica
para o florescimento de mercados, a expansão da concorrência e a atração
de investimentos nos mais variados setores da economia. Propósito bem
distinto de “desorganizar e desregulamentar”, como escreveu Silvio.
Bem,
e por que eu mencionei Hayek? Ele é o economista mais expressivo da
Escola Austríaca, muitas vezes referida ao lado da Escola de Chicago —
onde estudou o ministro Guedes — como as duas grandes correntes a
constituir o neoliberalismo econômico. Desta feita, ou o conceito de
neoliberalismo utilizado por Almeida não engloba o pensamento de
economistas da linha de Hayek, ou ele cometeu um erro grosseiro.
Infelizmente,
esse cenário de confusão conceitual a respeito da tradição liberal, de
suas ramificações e desdobramentos não é incomum no debate brasileiro.
Sigamos para a próxima nuvem.
Tempestade nas universidades
França, 1968. |
Tensões
envolvendo estudantes universitários e professores não são novidade,
pelo menos desde que originaram os famosos protestos franceses em maio
de 1968. Há uma parcela inevitável de conflitos que emergem do choque
etário — especialmente dada a velocidade cada vez mais intensa das
transformações tecnológicas que separam os hábitos nativos entre uma
geração e outra. Acrescente ao cenário as (bem vindas) mudanças
sociodemográficas nas universidades públicas desde a implantação da
política de cotas. Considere ainda o quadro de insustentabilidade que
assola as contas do país desde a recessão do governo Dilma, impondo
restrições orçamentárias cada vez maiores sobre as universidades, que
passaram a sofrer com cortes de bolsas e ainda mais escassez de recursos
para investimentos em pesquisa. Para finalizar, lembre-se do governo
federal cuja gestão do Ministério da Educação é abertamente hostil à
academia. Pronto. Está formada a receita perfeita para um turbilhão de
conflitos no ambiente acadêmico.
Todos esses elementos, contudo, passaram ao largo da análise em Parece revolução, mas é só neoliberalismo,
artigo publicado na Piauí sob o pseudônimo de Benamê Kamu Almudras,
identificado como professor de universidade pública em São Paulo. O
texto provocou um debate com pelo menos 3 respostas publicadas no site
da revista. Em resumo, Benamê expõe conflitos do ambiente universitário
originados pelo desejo de estudantes de obterem o reconhecimento do
título acadêmico sem que precisem despender muitos esforços, como a
leitura de textos recomendados nas disciplinas. Segundo o autor, os
estudantes colocam os professores contra a parede, reivindicam direitos
sem sentido e perseguem docentes que não cedem às chantagens, até mesmo
com denúncias infundadas de machismo, racismo e lgbtfobia. E o que
estaria por trás de tudo isso? Seria uma juventude preguiçosa, talvez um
tanto folgada, precisando de professores capazes de despertar a paixão
por estudos e reflexão? Seriam ementas curriculares eventualmente
ultrapassadas? Ou quem sabe métodos de ensino ineficientes, incapazes de
persuadir os alunos sobre a importância de conteúdos realmente
relevantes? Óbvio que não. Por que um professor deveria refletir sobre o
processo de ensino e o seu próprio papel como docente? Diversionismo. O
problema não poderia ser outro: neoliberalismo.
Há
um artifício bem curioso no raciocínio. Conforme narra Benamê, o
repertório demonstrado pelos estudantes na elaboração desses conflitos
varia entre a luta de classes do marxismo tradicional (opondo
professores e estudantes como classe opressora e oprimida) e o uso
oportunista de questões sociais tematizadas pela moderna esquerda
identitária (no uso de acusações de preconceitos contra minorias para
desviar de questões clássicas do mérito acadêmico, como a aprovação ou
reprovação em um curso). Mesmo assim, em nenhum momento é sequer
considerada a hipótese de que talvez estejam havendo efeitos colaterais
indesejados na forma de abordagem do marxismo ou das questões
identitárias na academia, algo que pudesse levar a uma autocrítica sobre
os usos e caminhos vulgarizados das reflexões potencialmente
importantes sobre esses temas. Nada disso merece ser tocado. Afinal,
todos os acontecimentos relatados seriam apenas uma confirmação, na
verdade, do domínio cultural do… neoliberalismo, claro.
Para
o autor, haveria dois neoliberalismos que se alimentam. O de direita,
“combatendo em nome do mercado tudo que nossa educação pública
conquistou a duras penas nas últimas décadas: inclusão social, expansão
do ensino, ações afirmativas, financiamento à pesquisa, reflexões
sofisticadas sobre a sociedade”. E o de esquerda, que utilizaria
“camuflagens progressistas” para “transforma(r) alunos em consumidores, a
educação em distribuição de diplomas, o rigor acadêmico em forma de
opressão, os servidores públicos em serviçais privados”. Em ambas as
caracterizações, o que grita é o desprezo do autor por qualquer
mecanismo que remeta a uma economia de mercado.
“O
neoliberalismo é fonte de tristeza e angústia para qualquer pessoa que
tenha apreço pela educação pública e por ideias progressistas”,
escreveu. Ele tentou esclarecer: “Não me refiro ao neoliberalismo como
ideologia político-econômica, mas como forma cultural, em que o mercado,
a ética individualizante e o espírito do consumismo são erigidos como o
modelo cognitivo e normativo da vida social”. Tentando traduzir a
abstração para a prática, se bem entendo o espírito do texto, a fonte de
tristeza e angústia a que se refere o autor é, ao fim e ao cabo, a
necessidade de prestar contas sobre o próprio trabalho (a forma cultural
do mercado), de ser responsabilizado por ele (a ética
individualizante), além do desejo de ganhar mais (o espírito do
consumismo) — que, a rigor, se desdobra numa demanda por maior
reconhecimento social acerca de suas próprias qualidades (que não
podemos esquecer, afinal ele produz reflexões sofisticadas sobre a
sociedade).
Essa
combinação entre a aflição acadêmica e a vontade de erigir um outro
“modelo cognitivo e normativo da vida social” já foi analisada por
Raymond Aron em O Ópio dos Intelectuais (1955): “A rigorosa
especialização desperta a nostalgia de uma outra ordem, em que o
intelectual não estaria integrado como assalariado a uma empresa
comercial e sim como pensador a uma coletividade humana”. O sonho da
intelligentsia é ocupar, na atualidade, o lugar do clero nas sociedades
pré-capitalistas.
As respostas ao texto trouxeram outras questões, mas o que vamos analisar aqui são os usos da noção de neoliberalismo. Em Diálogos possíveis,
várias professoras da USP defendem a necessidade de “ampliar o debate
acadêmico para escapar das lógicas binárias que produzem os conflitos
entre estudantes e professores”, mas se mostram ofendidas por Benamê
“colocar, no mesmo balaio, autoritários confessos, defensores dos
sistemas hierárquicos e aqueles e aquelas que, apesar de alguns
equívocos, se propõem a tentar mudar o status quo universitário”. Em
outras palavras, o texto não questiona o conceito de neoliberalismo, mas
se ofende com uma possível associação do conceito com a esquerda. Sim, é
preciso evitar as lógicas binárias. Mas misturar o mal, encarnado pelo
neoliberalismo, com o bem, encarnado pela esquerda, já é demais.
Em Nem revolucionários, nem neoliberais,
Marcus Aurélio Taborda de Oliveira adota uma postura semelhante.
Mencionando os levantes de maio de 1968, ele frisa a importância de
dialogar com os alunos sobre o futuro da universidade pública, mas trata
neoliberalismo nesses termos: “É um desserviço ao debate democrático
que vem enriquecendo a universidade relacionar os arroubos de alunos,
inclusive algumas atitudes mais radicais de protesto, com o projeto
neoliberal e sua gestão da economia que carrega consigo destruição e
morte”. Em meio a debates acadêmicos, a inconformidade com uma crítica
que localiza características atribuídas à direita em posturas da
esquerda remete a um episódio ocorrido em 1969 na Escola de Frankfurt,
conhecido centro do chamado pensamento crítico de esquerda, quando
Adorno convocou a polícia para conter estudantes que ameaçavam invadir o
prédio do instituto em que ele dava aulas. Em correspondência para Marcuse sobre o episódio,
Adorno menciona a expressão “fascismo de esquerda”, cunhada por
Habermas, para se referir à intolerância estudantil. Em resposta
irritada, Marcuse defendeu a postura violenta dos alunos como uma
espécie de desobediência civil.
Em Parece democrática, mas é autoritária,
por outro lado, Érico Andrade propõe um debate conceitual acerca do
neoliberalismo. Para ele, Benamê recai em um paradoxo, adotando a mesma
postura neoliberal que procura criticar. A origem do erro estaria na
tentativa de dissociar o aspecto econômico do aspecto cultural do
neoliberalismo. Segundo Érico, “neoliberalismo é uma palavra que implica
necessariamente um todo, não uma dada atitude, e não serve para
designar casos particulares”. Por isso, “ser ou não ser neoliberal não é
também uma questão de escolha individual (no caso, de estudantes), mas
uma condição que governaria a maioria das ações sociais, uma vez
implantado o seu modelo mercantil e difundida sua ideologia”. Ou seja: o
neoliberalismo, uma vez implementado, é tudo que nos envolve. E
convenhamos: por isso mesmo, não é nada.
Nesse
debate, destacam-se três aspectos: (1) A completa ausência de alguma
voz que defenda a alegada posição neoliberal; (2) A consensual
demonização do neoliberalismo; (3) A incapacidade de acordo e o nível de
imprecisão em torno do conceito de neoliberalismo mesmo entre os seus
usos demonizados.
A falta de sentido de neoliberalismo no debate público
Raymond Aron |
O problema não é uma novidade, nem uma exclusividade nacional. Em 2009, dois
pesquisadores do departamento de Ciência Política da Universidade da
Califórnia estudaram os usos do conceito em papers acadêmicos publicados
nos principais periódicos da área. Antes de tudo, chama atenção a
evolução da frequência no uso da palavra: até os anos 1980, não era
preciso duas mãos para contar o número de artigos acadêmicos publicados a
cada ano utilizando ‘neoliberalismo’ e suas variantes. A partir dos
anos 1990, o uso explode, chegando a aproximadamente 1.000 artigos por
ano entre 2002 e 2005, último ano do levantamento.
Ao
analisar os usos do conceito nos diversos artigos, os autores
observaram 3 principais constatações: (1) Neoliberalismo é um termo
desproporcionalmente mais utilizado pelos críticos da economia de
mercado do que por seus defensores; (2) Mesmo em artigos nos quais
desempenha papel central na pesquisa, o conceito de neoliberalismo é
frequentemente deixado sem definição; (3) O termo é efetivamente
empregado de maneiras muito distintas, de modo que sua utilização
oferece poucas pistas sobre o que realmente significa.
Um
ponto constantemente ignorado é que, no escopo da tradição liberal, o
termo neoliberal se consolidou no período entreguerras para designar uma
variante alemã hoje mais conhecida como ordoliberalismo, dissidente do
liberalismo clássico e associada à chamada Escola de Freiburg, cujas
ideias partem de uma maior ênfase com a preocupação social e aceitam
atribuir um maior papel ao Estado. Por outro lado, a partir da
experiência dos chamados Chicago Boys no Chile de Pinochet, o termo
passou a ser mais constantemente associado a políticas de privatização e
redução do Estado. Em certo sentido, portanto, os usos da palavra
neoliberal se transformaram a ponto de haver não apenas ocorrências
diferentes, mas essencialmente contraditórias, partindo do liberalismo
clássico para caminhos inteiramente opostos.
Diante
disso, se a utilização de neoliberalismo como categoria no debate
acadêmico, que deveria ser técnico, já é tão controversa a ponto de
basicamente esvaziar o termo de utilidade instrumental, o que dizer
então do seu uso vulgarizado no debate público? Em face dos desafios
concretos do país, seja no debate a respeito das destinações do erário
ou acerca do funcionamento da universidade pública, o conceito se torna
um recurso vazio e improdutivo. Afinal, de que modo classificar ou não
como neoliberal a postura de estudantes pode ajudar a Universidade a
servir mais adequadamente aos fins sociais da educação superior?
A
mesma pergunta também pode ser direcionada a debates ainda mais
práticos, como por exemplo os critérios de produtividade da Capes. A
propósito, eu não conheço um único (neo)liberal que elogie esses
critérios. Independentemente disso, por que perde-se tanto tempo em
classificá-los no lugar de pensar concretamente em propostas para
reformá-los? Essa falta de objetividade já era criticada por Merquior em
1982, para quem “as fantasias teóricas do nosso radicalismo chique”,
quando baixam ao nível da difusão jornalística, terminam “dando as mãos à
meia ciência pura e simples”.
Para
propor uma resposta sobre as razões para esse fenômeno, sirvo-me mais
uma vez do auxílio de Raymond Aron: “Assim como os simples mortais, os
intelectuais não se libertam da lógica das paixões. Pelo contrário, são
mais carentes de justificativas por quererem reduzir dentro de si a
parte da inconsciência. A justificativa política está sempre sendo
controlada pelo maniqueísmo”.
Nesse
contexto, a demonização do neoliberalismo não passa de uma prática
tribal de identificação. Ao capturar as culpas por todas as frustrações,
o uso corrente do neoliberalismo se comporta como um fantasma que mina a
reflexão crítica, afasta a pluralidade e contamina, por metonímia, as
visões sobre a ampla tradição liberal. Para que tenhamos um debate
minimamente produtivo a respeito do futuro da economia, das
universidades ou do país, precisamos dissipar essas nuvens densas de
neoliberalismo que pairam sobre os nossos intelectuais. E então expor
nossas ideias e propostas ao sol quente da realidade.
Ralf Dahrendorf com o líder estudantil Rudi Dutscke, Freiburg, 1968. |
Mano
Ferreira é jornalista e especialista em comunicação política,
cofundador e diretor de comunicação do Livres. Alumni da International
Academy for Leadership da Fundação Friedrich Naumann Pela Liberdade, da
Alemanha, é cofundador do Students For Liberty no Brasil.
BLOG ORLANDO TAMBOSI
Nenhum comentário:
Postar um comentário