Não se trata do americano, mas do europeu. De acordo com o site Automotive News Europe, a Volkswagen planeja encerrar a carreira do Passat, pelo menos no velho continente.
Segundo a publicação, isso deve ocorrer em 2023, mas a perua Variant deve continuar em produção. O motivo seria que a Volkswagen planeja reduzir a competição interna no segmento de sedãs executivos e o Passat não é mais a bola da vez.
Este é o Skoda Superb, cuja próxima geração surge no mesmo ano e será feita em Bratislava, Eslováquia, assim como o próximo Passat, se de fato ele existir. Atualmente o sedã clássico da VW é feito em Endem, Alemanha, mas a fábrica passará a fazer apenas carros elétricos.
Já o Superb é produzido em Kvasiny, na República Tcheca. Pouco maior que o Passat, o sedã da Skoda é diferente do alemão por ter uma carroceria notchback com tampa do porta-malas integrado à vigia traseira.
O modelo tem uma perua, chamada simplesmente de Combi, como as demais da marca. No caso da Variant, ela também deverá ser feita na Eslováquia, mas ainda não se sabe se manterá sua proposta atual com a Alltrack aventureira ou se apenas restará esta última.
Líder de vendas na Europa, a Variant vendeu mais de 88 mil exemplares até outubro, lembrando que a Europa enfrenta a pandemia de coronavírus. A Superb Combi é a vice-líder, com mais de 47 mil, indicando que as grandes station wagons são as preferidas dos europeus.
Mesmo com a saída da Europa e, na mesma época, dos EUA, o nome Passat deverá ser mantido na China, onde também tem um equivalente de nome Magotan. Por lá, ele já está na geração que deveria ter sido lançada nos EUA (foto acima).
Na Europa, porém, a VW deve produzir o sedã executivo baseado no conceito ID Vizzion e que chegou a aparecer sem pedais ou volante.
Com mais de 7,5 milhões de unidades vendidas, o Passat foi o primeiro carro projetado pela marca com motor refrigerado à água (o K70 era um NSU).
[Fonte: Auto News via Auto Evolution]
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