E isso não é uma boa notícia para os verdevaldos que pretendiam matar a Lava Jato. Coluna de J. R. Guzzo:
Alguém ainda se lembra da crise monumental que iria derrubar Sergio
Moro do Ministério da Justiça, anular os processos contra Lula (e mais
uma manada inteira de condenados por corrupção) e acabar com a Operação Lava Jato?
E do jornalista americano que virou herói da “resistência” nacional
contra a extrema-direita? E dos delinquentes que cometeram crimes
eletrônicos para lhe dar as gravações “fatais” contra o xerife que
ganhou dos bandidos?
Tudo isso, a cada dia que passa, fica mais apagado – basicamente
porque as fitas gravadas jamais provaram, no mundo dos fatos reais, nada
de errado por parte do juiz que mandou o ex-presidente para o xadrez e
detonou o maior sistema de corrupção jamais montado neste país.
Fica apagado, mas não morre na máquina da justiça – e isso não é uma boa notícia para quem achava que ia matar a Lava Jato.
O juiz Vallisney Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, acaba de
homologar a delação premiada de um dos marginais capturados pela polícia
pelo furto das conversas entre Moro e o promotor Deltan Dallagnol, o
“hacker” Luiz Molição. Vamos ver, agora, o que ele tem a falar
oficialmente para os autos. Não é Moro quem está aflito com o que vai
ser dito.
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