BOCÃO NEWS
02 de Janeiro de 2019 às 11:34 Por: Bruno Poletti/Folhapress Por: Folhapress
A
nova ministra da Agricultura, Tereza Cristina (DEM-MS), assinou nesta
quarta-feira (2) seu termo de posse, discursou ignorando a questão de
demarcação de terras indígenas e disse que trabalhará pela "redução da
burocracia". "Simplificar não é precarizar", afirmou ela, sem mencionar
casos específicos.
Em 2017, uma das maiores polêmicas do setor foi protagonizado pela então presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, que capitaneou a aprovação de projeto que facilita o registro de agrotóxicos no país, inclusive os considerados de alta periculosidade.
O texto, aprovado em comissão presidida pela deputada, não chegou a ser votado no plenário da Câmara.
Em sua fala, a ministra ignorou a questão da demarcação de terras indígenas, retiradas da Funai e repassadas ao Ministério da Agricultura por medida provisória assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), nesta terça (1º).
Cristina afirmou que um dos grandes desafios da pasta será a titulação de terras de agricultura familiar e disse que é preciso haver segurança jurídica no campo. De acordo com ela, isso determina a "subordinação" dos pequenos produtores a programas sociais.
A ministra afirmou ainda que o Brasil é um dos países com legislação mais avançada em termos de preservação do meio ambiente e disse que são feitas "acusações de todos os lados" por "temor em outros participantes do mercado".
"Acusações infundadas partem de todos os lados, inclusive de organizações internacionais", disse Tereza, referindo-se especialmente à questão climática. Ela defendeu que o Brasil não é "um transgressor a ser incriminado".
Bolsonaro já afirmou que pretende deixar o Acordo de Paris, que busca limitar a emissão de gases de efeito estufa. Além disso, o desmatamento na Amazônia cresceu 14% entre 2017 e 2018 e foi o maior desde 2008. "O currículo dos meus secretários é muito melhor do que o meu. Então temos obrigação de fazer um grande mandato", disse ela, que na cerimônia deu posse aos auxiliares.
Compareceram à posse de Tereza, uma das duas únicas mulheres do primeiro escalão do governo Bolsonaro, outros colegas de Esplanada, como Osmar Terra (Cidadania), Luiz Henrique Mandetta (Saúde), E Tarcisio Gomes (Infraestrutura).
O agora ex-ministro Blairo Maggi não compareceu. Ele anunciou recentemente que está se aposentando da política.
Além de ministros, também foram à cerimônia parlamentares ligados ao setor e representantes do mercado, como o ex-presidente da Petrobras Pedro Parente, atual presidente do conselho de administração da gigante de alimentos BRF.
Em 2017, uma das maiores polêmicas do setor foi protagonizado pela então presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, que capitaneou a aprovação de projeto que facilita o registro de agrotóxicos no país, inclusive os considerados de alta periculosidade.
O texto, aprovado em comissão presidida pela deputada, não chegou a ser votado no plenário da Câmara.
Em sua fala, a ministra ignorou a questão da demarcação de terras indígenas, retiradas da Funai e repassadas ao Ministério da Agricultura por medida provisória assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), nesta terça (1º).
Cristina afirmou que um dos grandes desafios da pasta será a titulação de terras de agricultura familiar e disse que é preciso haver segurança jurídica no campo. De acordo com ela, isso determina a "subordinação" dos pequenos produtores a programas sociais.
A ministra afirmou ainda que o Brasil é um dos países com legislação mais avançada em termos de preservação do meio ambiente e disse que são feitas "acusações de todos os lados" por "temor em outros participantes do mercado".
"Acusações infundadas partem de todos os lados, inclusive de organizações internacionais", disse Tereza, referindo-se especialmente à questão climática. Ela defendeu que o Brasil não é "um transgressor a ser incriminado".
Bolsonaro já afirmou que pretende deixar o Acordo de Paris, que busca limitar a emissão de gases de efeito estufa. Além disso, o desmatamento na Amazônia cresceu 14% entre 2017 e 2018 e foi o maior desde 2008. "O currículo dos meus secretários é muito melhor do que o meu. Então temos obrigação de fazer um grande mandato", disse ela, que na cerimônia deu posse aos auxiliares.
Compareceram à posse de Tereza, uma das duas únicas mulheres do primeiro escalão do governo Bolsonaro, outros colegas de Esplanada, como Osmar Terra (Cidadania), Luiz Henrique Mandetta (Saúde), E Tarcisio Gomes (Infraestrutura).
O agora ex-ministro Blairo Maggi não compareceu. Ele anunciou recentemente que está se aposentando da política.
Além de ministros, também foram à cerimônia parlamentares ligados ao setor e representantes do mercado, como o ex-presidente da Petrobras Pedro Parente, atual presidente do conselho de administração da gigante de alimentos BRF.
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