Afonso Florence elogia Marcelo Freixo e diz que PT pode apoiá-lo, mas também enxerga possibilidade de psolista abrir mão da disputa
Rodrigo Aguiar
O deputado federal eleito Marcelo Freixo (PSOL) tem condições de ser o representante de um bloco da “esquerda democrática” na eleição para a presidência da Câmara, mas pode ter dificuldades com o “trânsito” entre os colegas, avalia o deputado Afonso Florence, vice-líder do PT na Casa.
“É sempre mais difícil para um novato. Freixo tem suas qualidades, foi testado e aprovado no Rio de Janeiro. Montamos uma comissão que está negociando isso”, afirmou o petista.
Para Florence, Freixo pode até mesmo retirar a candidatura a depender das circunstâncias das negociações.
“Freixo lançou [a candidatura] em um momento de vazio, mas não tenho dúvida que ele pode retirar. Ou podemos apoiá-lo. O mais importante não é ser do PT, é ser alguém que amplie”, defendeu.
O parlamentar disse que sua expectativa é ver a unidade de PT, PSOL, PDT, PCdoB e PSB em torno de um candidato.
Presidente do PT, a senadora Gleisi Hoffmann anunciou nesta quinta-feira (3) a impossibilidade da legenda apoiar a reeleição de Rodrigo Maia (DEM) para a presidência da Câmara, após o democrata fechar com o PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro.
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