De acordo com o porta-voz do Corpo de Bombeiros, tenente Pedro Aihara, os israelenses farão buscas na região onde ficava a central administrativa da Vale. Já os bombeiros vão se concentrar na região posterior ao pontilhão que desabou.
Segundo ele, Israel traz radares que são capazes de identificar a diferença entre a densidade da lama e a do corpo humano para fazer a identificação dos pontos específicos. Sinais de celulares também poderão ser captados.
Aihara diz ainda que não é possível dizer por quanto tempo os bombeiros ficarão empenhamos nas buscas pelas vítimas. O trabalho deve durar por semanas, mas não se pode afirmar por quantas. “A possibilidade de estendermos a busca por meses vai depender de como vai ser nosso trabalho de recuperação de corpos”.
De acordo com o tenente, as possibilidades de encontrar sobreviventes são remotas, mas os bombeiros continuam a trabalhar nas buscas por pessoas vivas. O militar pediu a compreensão da população sobre a “operação de guerra” montada para encontrar as vítimas.
“A gente entende que é natural que as famílias das vítimas estejam numa situação em que buscam informações, mas a gente tem que entender que esse é um tipo de atuação muito delicado”, diz Aihara. “Estamos falando em milhões de rejeitos de minério de ferro, na área quente trabalhamos com todo tipo de matéria orgânica, como animais e plantas, tem que ser feito um trabalho muito criterioso”, completa.
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