Caros amigos
Em abril de 1964, três quartos do
Congresso aplaudiu o movimento das tropas, destituiu Jango Goulart e, de
acordo com a Constituição vigente, empossou o Presidente da Câmara,
Deputado Ranieri Mazzilli, na Presidência da República e, em 15 dias,
elegeu o Marechal Castello Branco para o cargo de Presidente da
República, sob aclamação quase unânime do povo brasileiro.
E hoje, é possível imaginar-se que algo semelhante possa acontecer?
No lapso de 50 anos o inimigo se
reorganizou e se fortaleceu, política e ideologicamente, enquanto quase
todos nós permanecíamos mudos e contemplativos.
A história se repetiu apenas no que diz
respeito ao comportamento da esquerda, permanentemente obcecada e focada
em seus objetivos estratégicos, operacionais e táticos, recriando-se e
aperfeiçoando-se a cada fracasso, entendendo e demonstrando que essa
luta não tem fim, porque é um entrechoque de vontades e não de forças.
Esse é o ensinamento e a circunstância dessa nova etapa da guerra e não é, portanto, mais do mesmo!
É preciso entender que se as “aproximações
sucessivas” conduzirem à anomia e as FFAA se julgarem na obrigação de
agir, haverá muito mais sangue do que o das 60 mil vítimas anuais da
violência, porque, dessa vez, somam-se aos interesses globalistas,
políticos e ideológicos, os interesses do crime organizado, local e
internacional.
Nessa etapa e nas atuais circunstâncias as atitudes do POVO têm mais poder e importância do que o das armas.
É necessário que os derrotemos onde eles
estão ainda fortes, no terreno das ideias, usando a força da razão, da
vontade e da nossa determinação a ser demonstrada nas manifestações de
rua, no Congresso, nas Assembleias, nas eleições, no campo, nos
Tribunais, nas escolas, nas universidades e nas fábricas!
Nós somos a maioria, temos os melhores
argumentos e o respaldo da reserva mais poderosa que uma nação pode ter.
Temos que entender, de uma vez por todas, que a melhor hipótese para o
inimigo é que empreguemos de forma inoportuna e que desgastemos, física e
moralmente, os meios que só nós dispomos, o maior dos trunfos, as
nossas Forças Armadas.
A próxima e decisiva batalha está logo à
nossa frente, marcada para os dias 3 e 4 de abril. Trata-se de reduzir
um supremo e subvertido fortim, neutralizando-o com os argumentos da
lei, do direito, da coerência e da isenção que a ele cabe, em última
instância, praticar, fazer respeitar, preservar e fortalecer, mas que
seus integrantes insistem em desmoralizar.
Nosso objetivo principal neste momento é
impedir mudanças na lei e colocar atrás das grades um chefe de
organização criminosa já julgado e condenado a mais de 12 anos de prisão
que, com o respaldo desse supremo fortim, tem circulado livre e
debochadamente por todo o território nacional, contando mentiras,
pregando o ódio e a luta de classes.
Nosso objetivo é a palavra de ordem que ecoa pelo Brasil: “LULA, TEU LUGAR É NA CADEIA!”
Gen Bda Paulo Chagas
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