MEDIÇÃO DE TERRA

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domingo, 3 de dezembro de 2017

Planalto atua para evitar que Temer sofra ataques na convenção do PSDB


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Charge do Rafa (Arquivo Google)
Deu em O Tempo
O Planalto atua nos bastidores para evitar que a convenção do PSDB, marcada para o dia 9 deste mês, seja transformada em palco de ataques ao presidente Michel Temer. Na tentativa de revestir como uma separação amigável o desembarque anunciado pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o Planalto espera que dois dos três ministros do PSDB deixem os cargos nos próximos dias, antes do encontro tucano.
A ideia é amenizar o impacto político da convenção, que, dessa forma, não seria um marco do divórcio litigioso. Além disso, os governistas do PSDB lideram um movimento para que o partido feche questão sobre o apoio à reforma da Previdência, obrigando seus deputados a votar a favor da proposta.
NA COTA DE TEMER – Dos três ministros do PSDB, apenas o titular das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, permanecerá no governo, na “cota pessoal” de Temer. O chefe da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, deve ser substituído pelo deputado Carlos Marun (PMDB-MS), e Luislinda Valois, dos Direitos Humanos, também vai entregar o cargo.
A “ala Jaburu” do PSDB, que frequenta a residência oficial de Temer, articula uma estratégia para que a convenção se concentre apenas na eleição de Alckmin como presidente do partido. “Colocar esse tema de rompimento agora na pauta é amesquinhar o PSDB”, disse Aloysio Nunes.
Temer está negociando com Alckmin o roteiro da “saída negociada” do PSDB. Na prática, os governistas tucanos fazem de tudo para que o partido não queime pontes com o Planalto e avaliam que Alckmin, pré-candidato à Presidência, só se viabilizará se tiver o apoio e o tempo de TV do PMDB na campanha.
CENTRO-DIREITA – Temer está à procura de um concorrente para defender seu legado em 2018 e quer reunir os aliados em uma frente de centro-direita.
Para o presidente interino do PSDB, Alberto Goldman, não há razão para que o partido aprove o desembarque oficial no dia 9: “Não coloquei na pauta da convenção esse debate”. A expectativa, porém, é que Alckmin use o encontro para reafirmar sua posição pelo fim do casamento com o PMDB.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
O final da matéria não tem nada a ver com nada. Temer não está à procura de um candidato. Já ficou mais do que claro que o candidato do PMDB será ele mesmo, o PSDB que se vire para arranjar aliados. Mas tem jornalista que repete o velho bordão de Jô Soares e parece que é cego em matéria de política. (C.N.)
Deu em O Tempo
O Planalto atua nos bastidores para evitar que a convenção do PSDB, marcada para o dia 9 deste mês, seja transformada em palco de ataques ao presidente Michel Temer. Na tentativa de revestir como uma separação amigável o desembarque anunciado pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o Planalto espera que dois dos três ministros do PSDB deixem os cargos nos próximos dias, antes do encontro tucano.
A ideia é amenizar o impacto político da convenção, que, dessa forma, não seria um marco do divórcio litigioso. Além disso, os governistas do PSDB lideram um movimento para que o partido feche questão sobre o apoio à reforma da Previdência, obrigando seus deputados a votar a favor da proposta.
NA COTA DE TEMER – Dos três ministros do PSDB, apenas o titular das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, permanecerá no governo, na “cota pessoal” de Temer. O chefe da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, deve ser substituído pelo deputado Carlos Marun (PMDB-MS), e Luislinda Valois, dos Direitos Humanos, também vai entregar o cargo.
A “ala Jaburu” do PSDB, que frequenta a residência oficial de Temer, articula uma estratégia para que a convenção se concentre apenas na eleição de Alckmin como presidente do partido. “Colocar esse tema de rompimento agora na pauta é amesquinhar o PSDB”, disse Aloysio Nunes.
Temer está negociando com Alckmin o roteiro da “saída negociada” do PSDB. Na prática, os governistas tucanos fazem de tudo para que o partido não queime pontes com o Planalto e avaliam que Alckmin, pré-candidato à Presidência, só se viabilizará se tiver o apoio e o tempo de TV do PMDB na campanha.
CENTRO-DIREITA – Temer está à procura de um concorrente para defender seu legado em 2018 e quer reunir os aliados em uma frente de centro-direita.
Para o presidente interino do PSDB, Alberto Goldman, não há razão para que o partido aprove o desembarque oficial no dia 9: “Não coloquei na pauta da convenção esse debate”. A expectativa, porém, é que Alckmin use o encontro para reafirmar sua posição pelo fim do casamento com o PMDB.
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