Deputado afirma que há um “acordão” para eleger Tasso Jereissati à Presidência

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Deputado diz que a solução é eleger Jereissati

José Carlos Werneck
“O senador cearense Tasso Jereissati, do PSDB será eleito presidente da República no dia 7 de junho, em eleição indireta, pelo Congresso Nacional, após a cassação da chapa Dilma-Temer, pelo Superior Tribunal Eleitoral, no dia anterior” garante,em Brasília o deputado cearense Genecias Noronha, do Solidariedade. “Esta foi a saída negociada e definida por lideranças nacionais e o Poder Judiciário, para tentar aplacar a crise política que desmonta o governo Temer, tumultua e, ao mesmo tempo, paralisa o Brasil”, disse o parlamentar federal.
Segundo ele, este acerto é fruto de um “acordão” negociado e definido pelas lideranças nacionais dos principais partidos, no Congresso Nacional. “A ideia é que Tasso fique na Presidência até o dia 1º de janeiro de 2019, proceda com mais tranquilidade e equilíbrio as reformas trabalhista, previdenciária e política em curso, e seja sucedido pelo candidato eleito em pleito direto, em outubro de 2018, conforme o calendário eleitoral”, declarou o parlamentar.
CAMILO APOIA – O governador do Ceará, Camilo Santana, do PT, também apoia Tasso Jereissati, na possibilidade de eleições indiretas: “Se houver uma eleição indireta este ano, entre os nomes que existem no Congresso Nacional, Tasso Jereissati é um dos mais respeitados e para o Ceará seria muito bom”, afirmou na última quinta-feira,em Fortaleza, por ocasião da solenidade,que marcou as comemorações do Dia da Indústria.
Para que isso passe do sonho à realidade, o Congresso deverá aprovar uma mudança na Constituição, que já faz parte do acordo selado, segundo Genecias Noronha, que não explicou que mudança será essa. “Tasso é um dos poucos políticos com experiência, maturidade e projeção nacional não atingidos pela Operação Lava Jato”, afirma.
Tasso, por enquanto, nega a candidatura, mas seu nome é lembrado como candidato,caso haja a cassação da chapa presidencial de 2014 no TSE, Michel Temer sofra impeachment, renuncie ou seja denunciado no Supremo Tribunal Federal.

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