ADEGA - Os sócios Felipe Lins e Patrick: viagens à França para a seleção de rótulos
O nome da loja diz tudo. O ‘caviste’ na França, de acordo com o único sócio brasileiro da casa, Felipe Lins, é o profissional que possui uma adega personalizada, montada especialmente para atender a clientes mais próximos. É um profissional considerado referência na bebida. “Nós somos assim. Até a nossa decoração lembra às dos cavistes franceses, com caixas de vinhos no chão e muitos objetos personalizados”, diz Lins.
Ele ressalta que as garrafas comercializadas na Mon Caviste têm o objetivo de atender e surpreender o paladar dos brasileiros, mais acostumados com os vinhos argentinos e chilenos. O preço chama a atenção. “Muitas pessoas acham que os vinhos franceses são muito caros, mas isso não é verdade”, garante.
IMPORTAÇÃO
Um dos motivos de o preço ser mais em conta, conforme o empresário, é o fato [/TEXTO]de a Mon Caviste não trabalhar com atravessadores. Os próprios donos vão à França, visitam as vinícolas e trazem os rótulos que julgam agradar os clientes. Ou seja, a importação é direta. “Compramos de pequenas vinícolas, muitas com produção quase artesanal. São bebidas produzidas com muito cuidado, muitos rótulos fabricados em pequena quantidade”, afirma.
O fato de a produção de algumas marcas ser pequena faz com que a rotatividade de marcas na loja aumente. “Com o tempo, o clientes vão experimentando novos rótulos e descobrem novos sabores. Incentivamos que eles provem vinhos de regiões diferentes e de outras uvas”, ressalta.
Para fidelizar os compradores, a loja faz um cadastro. Quando um rótulo chega à Mon Caviste, os clientes que já compraram vinho daquela região são avisados. “Também realizamos workshops para apresentar os vinhos aos clientes. É uma ação que dá muito certo”, diz o empresário.
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