Anna Beatriz foi barrada em Chicago e levada para abrigo, no dia 17.
Imigração americana ainda não informou quando a jovem será liberada.
"Eu só falei com a minha filha na última quinta-feira à noite e ela estava muito nervosa. A imigração marcou para eu conversar com ela pessoalmente na segunda-feira, às 10h, em um local determinado por eles, durante uma hora", relatou Leide.
A adolescente foi barrada pela imigração ao chegar no aeroporto em Detroit (Michigan). Com poucos contatos com a família, ela está em um abrigo de menores em Chicago, após ter sido acusada de ter ido ao país para estudar, com o visto de turista.
Leide disse ainda, que já cumpriu todas as exigências necessárias para que a jovem seja liberada e que está esperando a imigração americana informar quando elas poderão voltar para o Brasil.
"Todas as exigências deles eu já cumpri. Assinei um documento, ela [Anna] assinou um documento e que o voo seja direto de Chicago para o Brasil, sem escalas. A passagem já está comprada, eles autorizando a saída dela, é só marcar a data e a gente vai cumprir tudo. Só quero voltar com ela para casa", disse a mãe.
Leide embarcou no aeroporto de Palmas, na sexta-feira (29), para São Paulo e depois para Chicago. Apesar da ansiedade para resolver o problema, a jornalista precisou permanecer no Tocantins para providenciar documentos que podem ser exigidos pelas autoridades americana.
Leide disse também que só teve segurança para viajar depois que a imigração garantiu que ela pododerá ver a filha no abrigo e de que não terá impedimentos para acompanhar o caso.
Antes de embarcar, ela publicou uma mensagem na rede social. "Embarcando para Chicago! Quero trazer a Anna Dutra comigo".
Mãe de garota retida nos EUA embarca para Chicago (Foto: Reprodução/Facebook)
'Tuitaço'Nesta quinta-feira (28), amigos da adolescente se mobilizaram para fazer um "tuitaço" com a intenção de sensibilizar autoridades para dar agilidade no processo de retorno da tocantinense ao Brasil.
Com as hashtags #JuntosporAnna, #FreeAnna, #DeixaAnnaViajar, #ObamafreeAnna #ObamaletAnnaGo, o movimento partiu de um grupo de servidores da Defensoria Pública do Tocantins, onde trabalha a mãe da garota.
Segundo uma das idealizadoras Niceia Menegom, o objetivo é também provocar uma onda na internet e até mesmo chamar a atenção do presidente dos EUA, Barack Obama.
Niceia Menegon organizou um 'tuítaço" para apoiar a família de Anna Beatriz (Foto: Teprodução/Twitter)
ItamaratyA assessoria de imprensa do Itamaraty informou ao G1, por telefone, que o Consulado do Brasil em Chicago segue acompanhando o caso, tem falado com Anna e acompanhado a adolescente no abrigo. O órgão não deu mais informações.
Apreensão
O drama da adolescente começou no dia 17 deste mês ao chegar ao aeroporto de Detroit. Anna foi barrada pela imigração e levada para um abrigo para menores, em Chicago.
Destino de Anna estava programado para Boston
(Foto: Leide Theophilo/ Arquivo Pessoal)
Segundo a família, Anna Beatriz foi acusada nos EUA de ser imigrante
ilegal, de ter entrado no país para se encontrar com homem e também de
estar com visto errado. Ela disse na entrevista que iria aprimorar o
inglês e a imigração entendeu que ela iria estudar no país.(Foto: Leide Theophilo/ Arquivo Pessoal)
No entanto, a mãe da garota afirma que a filha saiu do Tocantins com autorização para viajar sozinha, tinha visto de turista e os documentos estavam regulares.
A adolescente é emancipada desde 2015 e é acostumada a viajar sozinha. Em janeiro, a garota foi para Argentina onde fez intercâmbio cultural e estudou espanhol, em uma escola, até o mês de março.
A próxima viagem estava programada para o Canadá, em julho deste ano. Mas a menina resolveu ir para os Estados Unidos este mês, após o convite de uma amiga. As viagens foram um presente dos pais, antes de a adolescente ingressar na universidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário