Segundo as secretarias municipal e estadual de Saúde, a antecipação da campanha para o dia 18 deste fez com que a procura pela imunização alcançasse grande parte do público-alvo
por
Agência Brasil
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Previsto para esse sábado (30/4), o Dia
Nacional de Mobilização contra a Gripe H1N1, com previsão de vacinação
maciça contra o vírus da influenza, será suspenso em algumas cidades da
Bahia, inclusive a capital, Salvador.
Segundo as secretarias municipal e estadual de Saúde, a antecipação da campanha para o dia 18 deste fez com que a procura pela imunização alcançasse grande parte do público-alvo.
A Secretaria de Saúde da Bahia esclarece, porém, que a decisão de suspender o Dia D, mesmo que temporariamente, é de cada cidade, que deve avaliar os estoques e a taxa de imunização municipal.
De acordo com a secretaria municipal de Saúde, em Salvador, com a antecipação da campanha, em pouco mais de uma semana, quase metade do público-alvo foi vacinada (47%) – nos anos anteriores, em igual período, o índice de vacinação registrou o máximo de 15%. Segundo a prefeitura, Salvador é a terceira capital com maior cobertura vacinal, atrás apenas de São Paulo e Macapá.
Insuficiência de vacinas
Segundo a secretaria, também contribuiu para a suspensão do Dia D o fato de o Ministério da Saúde não estar repondo as doses de vacina no mesmo ritmo em que a população busca se imunizar.
“Como antecipamos a campanha, muita gente procurou a imunização, e os lotes foram insuficientes para atender a demanda. Ontem [28] recebemos o quarto lote, equivalente a 14% do total que vamos receber. Com isso, fica impossível fazer um dia de mobilização, a quantidade [de vacinas] éinsuficiente para isso", afirma a chefe do Setor de Imunização da SMS, Doiane Lemos.
Ela explica que o objetivo da mobilização é ampliar o acesso à imunização, mas que isso não é possível sem vacinas suficientes. Doiane informa que o quarto lote, com 80 mil doses de vacinas, foi distribuído ontem (28/4) para a Bahia e outros estados.
No entanto, para Salvador, a remessa foi insuficiente porque estavam previstos mais de 400 pontos de imunização em toda a cidade, no Dia D. Com isso, as doses que chegaram foram distribuídas para as 136 salas de vacinação da capital.
Segundo a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde, as doses são enviadas, por remessas, desde o dia 1º de abril, mas cada envio depende da velocidade do repasse dos laboratórios fabricantes. Outros lotes serão entregues aos estados, até 6 de maio, quando todas as vacinas já terão sido disponibilizadas.
Subnotificação
Em vários municípios da Bahia, a Secretaria de Saúde atribui a suspensão do Dia D à subnotificação das autoridades municipais. A secretaria informou que, até hoje (29/4), 53 municípios baianos não haviam registrado nenhuma aplicação de vacina contra o vírus influenza, mas não soube dizer qual o motivo da falta de notificação, já que se trata de obrigação de cada município.
Ainda conforme a secretaria, a notificação das doses aplicadas é importante para que o Ministério da Saúde identifique a necessidade de enviar novos lotes da vacina.
O ministério esclarece, porém, que o número de vacinas a serem enviadas a cada estado é predeterminado com base na população que se enquadra como público-alvo. Na Bahia, esse público foi estimado em 3,.26 milhões de pessoas e, ao final das entregas, terão sido enviadas 230 mil vacinas a mais, segundo tabela divulgada pelo ministério.
O público-alvo da rede pública são idosos, crianças de 6 meses a 5 anos incompletos, trabalhadores da saúde, mulheres grávidas ou que tenham dado à luz há menos de 45 dias, povos indígenas, portadores de doenças crônicas não transmissíveis, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e jovens que cumprem medidas socioeducativas.
O último boletim da Secetaria de Saúde da Bahia, divulgado na semana passada, diz que o estado registrou 38 casos de H1N1, com nove mortes. A secretaria municipal de Saúde informa que, do total de óbitos, cinco foram em Salvador, entre elas, duas crianças.
Segundo as secretarias municipal e estadual de Saúde, a antecipação da campanha para o dia 18 deste fez com que a procura pela imunização alcançasse grande parte do público-alvo.
A Secretaria de Saúde da Bahia esclarece, porém, que a decisão de suspender o Dia D, mesmo que temporariamente, é de cada cidade, que deve avaliar os estoques e a taxa de imunização municipal.
De acordo com a secretaria municipal de Saúde, em Salvador, com a antecipação da campanha, em pouco mais de uma semana, quase metade do público-alvo foi vacinada (47%) – nos anos anteriores, em igual período, o índice de vacinação registrou o máximo de 15%. Segundo a prefeitura, Salvador é a terceira capital com maior cobertura vacinal, atrás apenas de São Paulo e Macapá.
Insuficiência de vacinas
Segundo a secretaria, também contribuiu para a suspensão do Dia D o fato de o Ministério da Saúde não estar repondo as doses de vacina no mesmo ritmo em que a população busca se imunizar.
“Como antecipamos a campanha, muita gente procurou a imunização, e os lotes foram insuficientes para atender a demanda. Ontem [28] recebemos o quarto lote, equivalente a 14% do total que vamos receber. Com isso, fica impossível fazer um dia de mobilização, a quantidade [de vacinas] éinsuficiente para isso", afirma a chefe do Setor de Imunização da SMS, Doiane Lemos.
Ela explica que o objetivo da mobilização é ampliar o acesso à imunização, mas que isso não é possível sem vacinas suficientes. Doiane informa que o quarto lote, com 80 mil doses de vacinas, foi distribuído ontem (28/4) para a Bahia e outros estados.
No entanto, para Salvador, a remessa foi insuficiente porque estavam previstos mais de 400 pontos de imunização em toda a cidade, no Dia D. Com isso, as doses que chegaram foram distribuídas para as 136 salas de vacinação da capital.
Segundo a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde, as doses são enviadas, por remessas, desde o dia 1º de abril, mas cada envio depende da velocidade do repasse dos laboratórios fabricantes. Outros lotes serão entregues aos estados, até 6 de maio, quando todas as vacinas já terão sido disponibilizadas.
Subnotificação
Em vários municípios da Bahia, a Secretaria de Saúde atribui a suspensão do Dia D à subnotificação das autoridades municipais. A secretaria informou que, até hoje (29/4), 53 municípios baianos não haviam registrado nenhuma aplicação de vacina contra o vírus influenza, mas não soube dizer qual o motivo da falta de notificação, já que se trata de obrigação de cada município.
Ainda conforme a secretaria, a notificação das doses aplicadas é importante para que o Ministério da Saúde identifique a necessidade de enviar novos lotes da vacina.
O ministério esclarece, porém, que o número de vacinas a serem enviadas a cada estado é predeterminado com base na população que se enquadra como público-alvo. Na Bahia, esse público foi estimado em 3,.26 milhões de pessoas e, ao final das entregas, terão sido enviadas 230 mil vacinas a mais, segundo tabela divulgada pelo ministério.
O público-alvo da rede pública são idosos, crianças de 6 meses a 5 anos incompletos, trabalhadores da saúde, mulheres grávidas ou que tenham dado à luz há menos de 45 dias, povos indígenas, portadores de doenças crônicas não transmissíveis, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e jovens que cumprem medidas socioeducativas.
O último boletim da Secetaria de Saúde da Bahia, divulgado na semana passada, diz que o estado registrou 38 casos de H1N1, com nove mortes. A secretaria municipal de Saúde informa que, do total de óbitos, cinco foram em Salvador, entre elas, duas crianças.
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