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quinta-feira, 7 de abril de 2016

Nordeste lidera demanda por viagens no Brasil


Ao todo, 2,6 milhões de pessoas viajaram por destinos do Nordeste no ano passado, gerando um faturamento de R$ 4,4 bilhões para as operadoras de turismo

por
Agência Brasil
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
A Região Nordeste continua sendo a preferida de quem viaja por destinos brasileiros. Dados do anuário da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa) mostram que os nove estados da região respondem por 67,5% da demanda das agências de viagem. A Braztoa reúne 88 associadas localizadas em todo o Brasil.
Ao todo, 2,6 milhões de pessoas viajaram por destinos do Nordeste no ano passado, gerando um faturamento de R$ 4,4 bilhões para as operadoras de turismo. A região aparece como líder em viagens pelo Brasil nas quatro últimas edições do anuário da associação.
“O Nordeste sempre foi um destino relacionado a sol e praia, mas hoje, com o entendimento da importância do destino, os nove estados trabalham muito a cultura, a gastronomia, os roteiros de aventura e luxo, por exemplo. Atualmente, a região consegue oferecer todos os tipos de experiências para os consumidores”, detalha a presidente da Braztoa, Magda Nassar.
Bahia, Ceará e Pernambuco são os estados mais procurados pelos viajantes, mas ela ressalta que existe um esforço conjunto de promoção da região, com feiras e iniciativas que ressaltam o destino Nordeste como um todo.
Turismo com dólar alto
Embora a alta do dólar tenha criado condições favoráveis para viagens por destinos nacionais, o câmbio não foi tão significativo para o setor, segundos dos dados do anuário da Braztoa.
O aumento do faturamento com roteiros nacionais foi de apenas 6,4% em relação a 2014. O dado geral também reflete o pouco impacto do dólar nas viagens: queda de 7% no faturamento das agências associadas à Braztoa. Para Magda, o número é pouco significativo.
“Quando uma pessoa foca num destino de férias, ela faz o possível e trabalha isso de forma que seja possível ir para aquele lugar. O dólar aumentou muito, mas há muitas promoções para destinos internacionais. Era esperado que tivéssemos uma queda brutal no [turismo] internacional e um aumento brutal no nacional, pensando que haveria uma troca de destinos de viagens, mas isso não aconteceu.”

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