MEDIÇÃO DE TERRA

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domingo, 3 de abril de 2016

Milhares de colombianos vão às ruas em protesto contra governo e as Farc


Mais de 60 cidades tiveram protestos por negociações com guerrilha.
Manifestações foram convocadas por partido do ex-presidente Álvaro Uribe,

Da France Presse
^Colombianos pedem a renúncia de Juan Manuel Santos em manifestação contra o presidente e as FARC em Bogotá, no sábado (2) (Foto: AFP Photo/Luis Robayo)^Colombianos pedem a renúncia de Juan Manuel Santos em manifestação contra o presidente e as FARC em Bogotá, no sábado (2) (Foto: AFP Photo/Luis Robayo)
Milhares de colombianos protestaram neste sábado (2) em mais de 60 cidades do país contra o governo do presidente Juan Manuel Santos e o processo de paz com a guerrilha das Farc, em uma convocação do partido de seu principal opositor, o ex-presidente Álvaro Uribe.
Apesar da forte chuva que caiu em algumas cidades, os manifestantes, convocados pelo partido Centro Democrático, saíram vestidos com as cores da bandeira colombiana - amarelo, azul e vermelho - e levaram cartazes com mensagens como "Santos, traidor, renuncie já", "Chega de impunidade", "Chega de corrupção" e "Santos presidente das Farc".
"Este protesto é por um inconformismo geral contra o governo do presidente Santos. Não queremos que haja impunidade nos processos de paz. Estamos cansados de tantas mentiras e manipulação econômica, impostos e inflação", disse à AFP o ex-vice-presidente do Centro Democrático, Francisco Santos.
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Colombianos protestam contra o governo do presidente Juan Manuel Santos e as FARC em Bogotá, no sábado (2) (Foto: AFP Photo/Guillermo Legaria)Colombianos protestam contra o governo do presidente Juan Manuel Santos e as FARC em Bogotá, no sábado (2) (Foto: AFP Photo/Guillermo Legaria)
O diretor-geral da Polícia Nacional da Colômbia, major-general Jorge Hernando Nieto, afirmou que os protestos transcorreram "em total tranquilidade" em 63 municípios do país. As mobilizações mais maciças foram em Bogotá e Medellín (noroeste), cidade natal de Uribe.
O ex-presidente é um crítico ferrenho do processo de paz que o governo mantém com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc, marxistas) desde novembro de 2012, porque considera que deixa a porta aberta para a impunidade através do acordo parcial de justiça com esta guerrilha.
Uribe sustenta que o mesmo ocorreria nas negociações de paz com o Exército de Libertação Nacional (ELN, guevaristas) - a segunda guerrilha do país -, um processo anunciado na quarta-feira passada em Caracas.
Colombianos protestam contra o governo do presidente Juan Manuel Santos e as FARC em Bogotá, no sábado (2) (Foto: AFP Photo/Guillermo Legaria)Colombianos protestam contra o governo do presidente Juan Manuel Santos e as FARC em Bogotá, no sábado (2) (Foto: AFP Photo/Guillermo Legaria)
"A guerrilha tem que pagar por todos os assassinatos que cometeu contra os colombianos e precisamos e exigimos que cumpram prisão. Todos estes criminosos têm que ir para a prisão", afirmou à AFP Carmen Berardinelli, uma das manifestantes em Bogotá.
Uribe, que governou entre 2002 e 2010, diz que há uma perseguição judicial contra ele e seu partido devido às múltiplas investigações contra ex-funcionários seus por vínculos com grupos paramilitares de extrema-direita durante seu governo.

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