Carta aberta ao ze de abreuPs: Se é como você me disse “a morte não purifica a pessoa”, pois então vamos esperar sua próxima vida. Quem sabe deus te presenteie com um coração.
Caro zé, (assim com minúscula)
Preciso te confessar uma coisa. Quando eu era mais nova, eu era sua fã. Não tenho vergonha de admitir isso, por mais vergonhoso que seja. Eu assistia a todas as suas novelas; era quase um amor platônico, tamanha minha admiração. Acredite. Hoje custo a acreditar.
O tempo foi passando, cresci e eu fui conhecendo, através de seus escritos, o homem ze de abreu, não mais o ator. E assim fui me decepcionando e meu castelinho de areia, ruindo.
Atrás das cortinas apareceu uma pessoa feia. Uma pessoa desrespeitosa, desumana que coloca a divergência política (e a ignorância, diga-se de passagem) acima do respeito pelo ser humano.
Confesso que quando li aquele tuíte senti um misto de raiva e nojo. A que ponto chega a escrotidão de uma pessoa? Mas aí vi que não vale a pena sentir raiva de uma alma tão pobre de espirito. No fim, senti pena. Que coisa não? De uma admiração fervorosa, surgiu um sentimento de pena. E não tem coisa mais triste que isso.
Sabe, nem to pedindo pra respeitar a memória do meu pai, porque sei que você não alcançaria tamanha iluminação, mas seria polido da sua parte respeitar o luto da família ao menos. Embora você se auto intitule comediante não é legal sair fazendo ‘piada’ com sentimentos tão doloridos nesse momento delicado pelo qual estão passando os familiares de seu desafeto. No caso eu, minha mãe e minha filha.
E olha, nem to entrando no mérito politico aqui. To falando de respeito, humanidade e de caráter, coisa que infelizmente teu pai não te ensinou a ter. Ao contrário do meu.
Um abraço,
Giuliana.
Em tempo: depois que conversamos, seu post desapareceu misteriosamente. Acovardou-se?
terça-feira, 5 de abril de 2016
Filha de Sandro Vaia também responde à baixaria de José de Abreu
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