O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento oficializou o
rebaixamento do status da Ceplac (Comissão do Plano da Lavoura
Cacaueira). A medida, publicada na edição desta sexta-feira (1º) do
Diário Oficial da União, é vista como grave retrocesso pelo deputado
estadual Augusto Castro (PSDB). No mês passado, o parlamentar foi um dos
membros da Assembleia Legislativa que subscreveram um abaixo-assinado
encaminhado à ministra da Agricultura, Kátia Abreu. O documento alertava
a ministra para o impacto negativo do enfraquecimento da Ceplac, além
de antecipar o temor de que o rebaixamento seria uma etapa da futura e
definitiva extinção do órgão. Para Augusto Castro, “os reflexos
negativos se manifestam do ponto de vista econômico, científico,
ambiental e social”. Segundo ele, a expectativa é de menos recursos para
investimentos e pesquisas, além de desestímulo e possível perda de
servidores altamente qualificados. O deputado diz ainda que a
cacauicultura sul-baiana vive um momento de recuperação, com a melhora
significativa dos índices de produtividade, e – segundo ele – “em grande
parte esses resultados devem ser atribuídos ao esforço dos técnicos e
pesquisadores da Ceplac”. Para Augusto Castro, é incoerente que justo
neste momento o governo federal, em vez de fortalecer, decida rebaixar o
órgão que dá suporte à lavoura cacaueira.
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