Diretórios estaduais pediram expulsão de Kátia Abreu e Celso Pansera.
Senador Romero Jucá, presidente da sigla, pediu celeridade nos processos.
Em reunião no dia 29 de março, o diretório nacional do PMDB decidiu por aclamação o desembarque da sigla da base de apoio ao governo federal. Na ocasião, foi determinado que todos os ministros peemedebistas deveriam entregar os cargos. No entanto, apenas Henrique Eduardo Alves entregou o comando do Ministério do Turismo, enquanto os outros seis peemedebistas continuam no comando de pastas, entre eles Kátia Abreu e Celso Pansera.
De acordo com a assessoria de imprensa do PMBD, Jucá pediu celeridade na condução dos processos por parte da Comissão de Ética da sigla. Kátia Abreu e Celso Pansera são os únicos ministros do PMDB que declararam que permanecem nos respectivos ministérios.
A representação contra Kátia Abreu foi feita pelo diretório estadual da Bahia. Os diretórios do Acre, Santa Catarina e Espírito Santo pediram a expulsão de Celso Pansera. As representações serão analisadas pelo presidente da Comissão de Ética, Eduardo Kraise (PMDB-RS), que deverá designar relatores para os processos. Não há um prazo estipulado para a designação do relator nem para a conclusão dos processos.
De acordo com o regimento do PMDB, o presidente da Comissão de Ética do partido não pode ser detentor de mandato parlamentar.
Romero Jucá assumiu a presidência do PMDB interinamente por motivo de licença do cargo, de prazo indeterminado, de Michel Temer, vice-presidente da República.
O afastamento de Temer da presidência foi uma estratégia peemedebista para blindá-lo de críticas de governistas de que o vice-presidente conduzia o PMDB para a aplicação de um “golpe” contra a presidente da República Dilma Rousseff.
Em caso de impeachment da presidente, cujo processo tramita na Câmara dos Deputados, o vice Michel Temer assumiria o comando do governo federal.
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