MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Sistema que usa energia solar para captar água pode custar R$ 4 mil


Estudo foi realizado pela Universidade Federal do Amapá e Iepa.
Modelo foi apresentado na 51ª Expofeira Agropecuária do Amapá.

Jéssica Alves Do G1 AP
Tcnologia será disponibilizada para agricultores amapaenses (Foto: Jéssica Alves/G1)Tecnologia será disponibilizada para agricultores amapaenses (Foto: Jéssica Alves/G1)
O Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa) e a Universidade Federal do Amapá (Unifap) desenvolveram uma tecnologia sustentável a base de energia solar que permite a captação de água. O sistema será disponibilizado para agricultores do estado, ainda sem data definida, custando em média R$ 4 mil, de acordo com os pesquisadores.
Atualmente a captação de água utiliza bombas movidas a combustível, o que gera transtornos aos moradores pela dificuldade de acesso para adquirir diesel e gasolina. A pesquisa e o sistema foram apresentados nesta terça-feira (3) na 51ª Expofeira do Amapá.
O produto é indicado para a captação de água de poços artesianos em localidades isoladas ou de difícil acesso. A tecnologia consiste em uma bomba submersa que capta de 12 a 15 mil litros de água dos lençóis freáticos de rios ou poços artesianos, utilizando exclusivamente a energia solar para funcionar, segundo o pesquisador Gilvam Portela, do Iepa.
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Pesquisador do Iepa, Gilvam Portela  (Foto: Jéssica Alves/G1)Pesquisador do Iepa, Gilvam Portela
(Foto: Jéssica Alves/G1)
“No sistema utilizamos um dispositivo que transforma corrente contínua em corrente alternada direto da placa solar, proporcionando maior range de pressão, vazão e aumento da potência, captando a água dos lençóis freáticos. Assim o agricultor economiza R$ 200 de diesel por semana, gastando cerca de R$ 4 mil em um sistema completo, que vai gerar muita economia”, ressaltou.
Outro benefício, segundo a pesquisa, é que devido ao uso da energia ser sustentável, a utilização do sistema não aparece na conta mensal do consumo de energia elétrica. A durabilidade dos equipamentos é de 20 a 25 anos.
“Estamos mostrando o caminho para que as autoridades tenham uma alternativa correta para resolver o problema e também divulgar esta nova tecnologia que é uma alternativa para as dificuldades dos agricultores amapaenses”, explicou

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