MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Fiéis se emocionam em missa pelo dia de Finados em Salvador: 'Saudades'


Celebração ocorreu na igreja do cemitério do Campo Santo, na Federação.
Cerimônia foi presidida pelo bispo auxiliar Dom Estevam dos Santos Silva.

Do G1 BA
Missa ocorreu na igreja do cemitério do Campo Santo, em Salvador (Foto: Alan Alves/G1)Missa ocorreu na igreja do cemitério do Campo Santo, em Salvador (Foto: Alan Alves/G1)
"É um dia para lembrar de quem a gente ama e que, por algum motivo, se foi antes de nós". É assim que, emocionada, a doméstica Edinalva Santos, de 52 anos, descreve o dia de finados e conta a saudade do filho de 19 anos, que morreu em 2013. Ela foi uma das dezenas de pessoas que acompanharam uma das missas realizadas na tarde desta segunda-feira (2), na igreja do cemitério do Campo Santo, no bairro da Federação, em Salvador.
Edinalva perdeu filho de 19 anos em 2013 (Foto: Alan Alves/G1)Edinalva perdeu filho de 19 anos em 2013.
(Foto: Alan Alves/G1)
A celebração teve início por volta das 16h e foi presidida pelo bispo auxiliar Dom Estevam dos Santos Silva Filho. Também foram realizadas misssas durante todo o dia no cemitério de Quintas dos Lázaros, na Baixa de Quintas.
"Quando perdemos um ente querido, ficamos perdidos, sem saber o que fazer. Mas estar aqui [na missa] hoje, de certa forma, nos conforta. Alivia a saudade. A gente se sente mais acolhido", destaca.
Dezenas de pessoas participaram da cerimônia, na tarde desta segunda (Foto: Alan Alves/G1)Dezenas de pessoas participaram da cerimônia, na tarde desta segunda (Foto: Alan Alves/G1)
A economista Maria Clara Silva, 58, natural da cidade de São Sebastião do Passé, também foi à igreja para lembrar dos cinco familiares enterrados no Campo Santo, entre eles avós, tios e o pai, que ela perdeu quando tinha 19 anos.
Economista Maria Clara prestou homenagem ao pai, avós e tios (Foto: Alan Alves/G1)Economista Maria Clara prestou homenagem ao pai,
avós e tios (Foto: Alan Alves/G1)
"O dia de finados é um dia de meditação, um dia para lembrar de todas essas pessoas que passaram por nossas vidas. Um dia de saudade", destaca, sem também conseguir esconder as lágrimas.
Da tia de 96 anos, que morreu em janeiro desse ano, diz guardar lembranças que levará para o resto da vida. "Foi ela que me ensinou a bordar, uma das coisas que mais gosto de fazer nas horas vagas", destacou.
A aposentada Maria Carmosina, de 80 anos, conta que também costuma ir à igreja para acompanhar a missa de finados todo ano para lembrar dos parentes que se foram. Ela ainda aproveita a oportunidade para ganhar um dinheiro extra com a venda de velas e flores em frente á igreja.
"A gente não pode ficar parado, não é? Como eu sei que é um momento em que as pessoas aproveitam para fazer homenagens aos que já se foram, aproveito para vender essas lembranças que eles compram para deixar em cima dos túmulos", destacou.
Maria Carmosina aproveita dia de finados para vender flores e velas (Foto: Alan Alves/G1)Maria Carmosina aproveita dia de finados para vender flores e velas (Foto: Alan Alves/G1)
Missa em Salvador pelo dia de finadosa (Foto: Alan Alves/G1)Missa em Salvador pelo dia de finadosa (Foto: Alan Alves/G1)
Missa em Salvador pelo dia de finados (Foto: Alan Alves/G1)Missa em Salvador pelo dia de finados (Foto: Alan Alves/G1)
Missa em Salvador pelo dia de finados (Foto: Alan Alves/G1)Missa em Salvador pelo dia de finados (Foto: Alan Alves/G1)

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