Cunha criou hoje a CPI do BNDES. Na volta do recesso, vai criar a CPI dos Fundos de Pensão.
(O Globo) Depois de anunciar o rompimento com o governo da presidente Dilma Rousseff,
o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), autorizou o
funcionamento da CPI do BNDES e o ato de criação já foi lido em sessão
realizada na tarde desta sexta-feira. O propósito da CPI, apresentada em
abril por partidos de oposição, é investigar empréstimos do BNDES a
países como Angola e Cuba, entre outros. Cunha havia dito aos
jornalistas que a CPI do BNDES e a dos Fundos de Pensão seriam criadas
porque, com exceção da CPI Petrobras e do Sistema Carcerário, as outras
três CPIs encerraram seus trabalhos este semestre, abrindo espaço para
que outras comissões possam ser criadas.
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As CPIs encerraram seus trabalhos. Só a da Petrobras foi prorrogada, e
uma vota o parecer em agosto. Na fila tem a CPI do BNDES e dos Fundos de
Pensão. Certamente serão instaladas — avisou Cunha na coletiva. Além da CPI do BNDES, foram lidas na sessão desta sexta-feira,
presidida pelo deputado Hildo Rocha (PMDB-MA), as CPIs dos maltratos
contra os animais e de crimes cibernéticos. A outra CPI que também
preocupa o governo — para investigar irregularidade nos fundos de pensão
de estatais (CPI dos Fundos de Pensão) deve ser criada no início de
agosto, assim que for votado o relatório da CPI do Sistema Carcerário.
Hildo Rocha, que presidiu a esvaziada sessão desta sexta-feira, era
um dos deputados que estavam ladeando o presidente Eduardo Cunha no
momento em que ele anunciou o rompimento com o governo Dilma Rousseff.
Para que sejam instaladas, é preciso que os líderes indiquem os
integrantes das comissões. Cunha, no entanto, pode fazer indicações de
ofício se não forem feitas as escolhas pelos partidos.
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